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ID
3796690
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dívida antiga e vencida
Constitui um símbolo flagrante de atraso que o Brasil ostente uma das piores taxas de analfabetismo da América Latina: 8,3% de sua população com mais de 15 anos é incapaz de ler e escrever – um contingente de 13 milhões de pessoas.
O país nunca chegou a definir e implementar uma verdadeira política pública para a questão, com objetivos de longo prazo e constante avaliação dos resultados e das estratégias adotadas.
Dado o número vergonhoso de analfabetos no Brasil, o país não pode prescindir de programas para enfrentar a questão de uma vez por todas. Os maus resultados do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), porém, obrigam o governo – sobretudo num contexto de grave crise econômica – a avaliar o que vem sendo feito e implementar melhorias palpáveis.
Apontam-se como a principais fragilidades do programa a alta evasão e o baixo encaminhamento de egressos para seguir estudando na EJA (Educação de Jovens e Adultos, antigo supletivo). Menos da metade conclui o curso de alfabetização; destes, nem 50% persistem nos estudos, e com a falta de continuidade o estudante tende a recair no analfabetismo.
Tudo isso afasta o país de cumprir metas internacionais que adotou. E, pior, condena parcela expressiva da população à ignorância e à alienação.
(Folha de S.Paulo, 03.09.2016. Adaptado)

No texto, o autor traça um panorama do analfabetismo no Brasil. Nessa análise, fica evidente que o fator principal desse preocupante problema nacional é

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