O avanço tecnológico dos meios de produção contrastava com o crescimento das doenças e mortes entre os trabalhadores devido às precárias condições de trabalho.
As atividades nas minas de carvão ocupavam grande parte da mão de obra masculina, por isso via-se a utilização em massa de mulheres e crianças nas fábricas, onde elas eram submetidas a jornadas exaustivas, que não raro chegavam a quatorze ou até dezesseis horas diárias.
Naquela época surgiram os primeiros movimentos operários contra as péssimas condições de trabalho, entre as quais os ambientes insalubres das fábricas. Os trabalhadores passaram a se organizar em sindicatos para melhor defender os seus interesses.