O Renascimento retirou da Igreja o monopólio da
explicação das coisas do mundo. Aos poucos, o
método experimental passou a ser o principal
meio de se alcançar o saber científico da realidade.
A verdade racional precisava ser sempre
comprovada na prática, empiricamente
(empirismo). Assim, apesar de a Reforma e a
Contra-Reforma terem freado o ímpeto
renascentista, estavam lançados os fundamentos
que derrubariam definitivamente a escolástica,
fundamentada no misticismo. (VICENTINO, 1997,
p.195).
Um dos confrontos mais expressivos entre o monopólio do
conhecimento da Igreja e o saber científico baseado na
observação racional da natureza, preconizado pelo renascimento
científico, ocorreu com