O maior encontro diplomático dos últimos tempos,
realizado nas duas últimas semanas em
Copenhague, capital da Dinamarca, tinha o
objetivo de envolver o mundo em ações concretas
para evitar o aquecimento global, uma alta
descontrolada da temperatura resultante da ação
humana. Mas “omissão” é a palavra que define
melhor o “resultado” da 15a
Conferência das
Partes (COP), a reunião anual que congrega as
nações signatárias da Convenção-Quadro sobre
Mudança do Clima das Nações Unidas.
Este ano, a COP foi em Copenhague, capital da
Dinamarca, país que sonhava em entrar para a
história como o anfitrião de um acordo abrangente
que substituísse o Protocolo de Kyoto, acordado
em 1997 na COP 3, sediada na cidade japonesa.
Mas, para azar do mundo, o que vai constar nos
anais da história será a desconcertante
incapacidade de aglutinação da liderança
dinamarquesa e a truculenta repressão de
manifestações de ONGs ambientalistas. (MUNIZ,
2010, p. 89.)
Considerando-se os resultados e as possíveis consequências
relacionadas ao COP 15 realizada em Copenhague, no final
de 2009, pode-se afirmar: