O modo de produção dessas sociedades [...]
altamente civilizadas foi algumas vezes chamado
de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese,
embora com dificuldade, na medida em que sua
base social era constituída por comunidades
aldeãs com propriedade comunal da terra, as
quais eram, por sua vez, submetidas ao
pagamento de tributos ao Estado ou ao poder
dos conquistadores, que eram responsáveis pela
organização de boa parte da infraestrutura,
embora também se ligassem ao Estado ou ao
trono, à propriedade da terra e à exploração direta
do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A existência da comunidade aldeã pressupõe, ao longo da
história, uma variedade de relações entre o Estado e essas
comunidades.
Dentre elas, pode-se destacar