- ID
- 3816202
- Banca
- COPESE - IF-TM
- Órgão
- IF-TM
- Ano
- 2011
- Provas
- Disciplina
- Biologia
- Assuntos
Leia o texto sobre o consumo de alimentos transgênicos.
Uma lei do estado de São Paulo exige que a partir de 1º de junho de 2011 produtos com transgênicos
apresentem rotulagem diferenciada e sejam expostos e vendidos em lugares especiais.
Esses procedimentos são, no mínimo, discutíveis. A maioria dos transgênicos foi desenvolvida para
dispensar ou reduzir a aplicação de agrotóxicos. Se for para alertar para eventuais riscos seria preciso
advertir o consumidor de que o alimento convencional pode ser ainda mais nocivo do que o transgênico.
Edilson Paiva, presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, observa que todos os
produtos transgênicos cultivados no Brasil são submetidos a testes de segurança e que não há nenhuma
evidência científica dos supostos males por eles provocados.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de transgênicos. Na safra 2009/2010 foram produzidos a
partir de sementes modificadas nada menos que 76% da soja, 57% do milho e 27% do algodão.
O avanço da transgenia tem razões econômicas. No caso da soja os custos de produção são 5,4% mais
baixos que a média nacional, com um lucro 9,9% maior. O aumento da produtividade desse grão transgênico
nos últimos dez anos no Brasil foi de 45%.
Adaptado de Celso Ming. “Perigo no rótulo”.
O Estado de S. Paulo, 20 de março de 2011.
Podemos concluir que: