SóProvas


ID
3818329
Banca
VUNESP
Órgão
FITO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vocação: cronista

      A crônica é um gênero muito colado ao autor. É diferente do romance, que pode ter personagens como um assassino, uma nuvem, um pé-de-meia, que não têm nada a ver com o escritor no sentido mais óbvio. Escrevo narrativas em primeira pessoa e falo de coisas que se parecem com as que acontecem na minha vida. Então, quando falo com o público, ele já tem conhecimento de quem eu sou. Claro que o narrador da crônica não sou exatamente eu, e o que acontece na crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo. Considero crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. Não. Eu estava em casa escrevendo uma crônica em que o narrador foi à padaria. Mas é próximo de mim.

(Trecho de entrevista com Antônio Prata. https://livrariadavila.com.br. Adaptado)

Quando o autor diz que a crônica é “um gênero de ficção”, ele afirma que, ao escrever,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Segundo o texto: [...] considero crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. Não. Eu estava em casa escrevendo uma crônica em que o narrador foi à padaria. Mas é próximo de mim.

    ➥ Ou seja, o autor considera que a crônica pode reproduzir fator inverídicos. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    a crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo. Considero crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. 

  • GAB. B) não reproduz suas experiências com exatidão.

    "o que acontece na crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo. Considero crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. Não. Eu estava em casa escrevendo uma crônica em que o narrador foi à padaria. Mas é próximo de mim."

  • A questão requer Compreensão e Interpretação Textual.

    Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:

    Conforme as informações do texto...

    Segundo o texto...

    O texto informa que...

    No texto...

    O autor diz / afirma...

     

    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:

    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

     

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - Ele tem interesse em criar situações convincentes, até para poder haver uma proximidade de suas histórias com sua própria vida e, inclusive, com a vida dos leitores.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA - Suas crônicas, embora retratem acontecimentos do cotidiano, não reproduzem totalmente as suas experiências pessoais, ou seja, nem tudo o que ele escreve, de fato, aconteceu com ele.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - Ao afirmar que a crônica é um gênero de ficção, não é pelo fato de tentar usar uma linguagem mais fantasiosa, e sim pelo fato de contar histórias não verdadeiras, mas que se aproximam da vida real.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - As histórias não são fora do comum embora sejam fictícias, são histórias curtas que se caracterizam por breve comentário ou avaliação de um fato da vida do homem comum, frequentemente um acontecimento do momento.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA - Ao contrário, ele imprime ao texto características pessoais e subjetivas. Por isso, suas crônicas se confundem com a história de sua vida.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • Errei e erraria de novo sem encargo na consciência!

    "A crônica é um gênero muito colado ao autor".

    "Mas é próximo de mim".

  • Claro que o narrador da crônica não sou exatamente eu, e o que acontece na crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo.

  • A questão requer Compreensão e Interpretação Textual.

    Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:

    Conforme as informações do texto...

    Segundo o texto...

    O texto informa que...

    No texto...

    O autor diz / afirma...

    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:

    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    --------------------------------------------------------------------

    A crônica é um gênero muito colado ao autor. É diferente do romance, que pode ter personagens como um assassino, uma nuvem, um pé-de-meia, que não têm nada a ver com o escritor no sentido mais óbvio. Escrevo narrativas em primeira pessoa e falo de coisas que se parecem com as que acontecem na minha vida. Então, quando falo com o público, ele já tem conhecimento de quem eu sou. Claro que o narrador da crônica não sou exatamente eu, e o que acontece na crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo. Considero crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. Não. Eu estava em casa escrevendo uma crônica em que o narrador foi à padaria. Mas é próximo de mim.

    (Trecho de entrevista com Antônio Prata. https://livrariadavila.com.br. Adaptado)

    Quando o autor diz que a crônica é “um gênero de ficção”, ele afirma que, ao escrever,

    A) não tem o interesse de criar situações convincentes.

    Ele tem interesse em criar situações convincentes, até para poder haver uma proximidade de suas histórias com sua própria vida e, inclusive, com a vida dos leitores.

    ----------------------------------

    B) não reproduz suas experiências com exatidão.

    Suas crônicas, embora retratem acontecimentos do cotidiano, não reproduzem totalmente as suas experiências pessoais, ou seja, nem tudo o que ele escreve, de fato, aconteceu com ele. [Gabarito]

    ----------------------------------

    C) procura usar a linguagem mais fantasiosa que puder.

    Ao afirmar que a crônica é um gênero de ficção, não é pelo fato de tentar usar uma linguagem mais fantasiosa, e sim pelo fato de contar histórias não verdadeiras, mas que se aproximam da vida real.

    ----------------------------------

    D) está interessado em contar histórias fora do comum.

    As histórias não são fora do comum embora sejam fictícias, são histórias curtas que se caracterizam por breve comentário ou avaliação de um fato da vida do homem comum, frequentemente um acontecimento do momento.

    ----------------------------------

    E) procura imprimir ao texto um tom frio e impessoal.

    Ao contrário, ele imprime ao texto características pessoais e subjetivas. Por isso, suas crônicas se confundem com a história de sua vida.

    Obs: Comentário do Prof.

  • Pra mim, questões de inferência sao sempre muito dificeis... Cada um tem uma interpretação diferente, é complicado avaliar esse tipo de coisa