Brasil pioneiro no plástico verde: uma
alternativa limpa
A partir do etanol da cana-de-açúcar, a
petroquímica brasileira Braskem produz eteno
e, a partir deste, fabrica o polietileno, que serve
de insumo para filmes, embalagens de
alimentos e bebidas. Quando comparado com
as resinas obtidas de combustíveis fósseis
como o petróleo, o “polietileno verde”, devido ao
processo de fotossíntese, tem a vantagem de remover 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera por
cada tonelada de resina produzida. Esse valor é
resultado da diferença entre a quantidade que a
cana absorve na fotossíntese (7,4 toneladas de
CO2) e as emissões oriundas da produção do
polietileno verde. O polietileno obtido a partir do
petróleo emite CO2 ao longo de todo o seu ciclo
de produção.
Atualmente, a Braskem produz 200.000
toneladas dessa resina o que equivale a 7% da
sua produção total de polietileno, atendendo
mais da metade do mercado nacional de
resinas termoplásticas (modeladas quando
amolecidas e recicláveis) fabricadas a partir do
petróleo.
Em 2008, a plantação de cana-de-açúcar era
de aproximadamente 7 milhões de hectares,
bem abaixo da área de pastagem e pecuária,
com 220 milhões de hectares, sendo que 50%
são de áreas degradadas que poderiam ser
direcionadas para o cultivo da cana.
Disponível em: http://www.oeco.com.br/ana-claudianioac/18308-oeco (Adaptado).
Acesso em: 06 de maio de 2011.
A partir das informações apresentadas no
texto, é correto afirmar que: