Ponciá Vicêncio gostava de ficar sentada perto da janela olhando o nada. Às vezes, se distraía tanto que até se esquecia da janta e, quando via, o seu homem estava chegando do trabalho. Ela gastava todo o tempo com o pensar, com o recordar. Relembrava a vida passada, pensava no presente, mas não sonhava e nem inventava nada para o futuro. O amanhã de Ponciá era feito de esquecimento.
Fonte: EVARISTO, C. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Maza Edições, 2003. P. 19 (Adaptado)
A partir do trecho do romance em destaque, é correto afirmar que