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ID
383083
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do processo de independência das colônias de Portugal na África.

Alternativas
Comentários
  • Pelo gabarito, C.
    A - A ONU não esteve relacionada com a independencia da África Portuguesa.
    B - (não sei)
    D- "Soldados cubanos" ?????
    E - Nos anos 70 a Guerra Fria estava em Distensão, mas nem por isso o MPLA estava isento de ideologia socialista.
  • Sobre a letra B, não tenho certeza, mas acredito q a independência tardia das colônias de Portugal teve mais a ver com os acordos que a metrópole oferecia para a manutenção de sua permanência que com a capacidade militar dos portugueses. Pode ser considerada portanto, uma questão estratégica, mas não de cunho militar. 

    Sobre a letra D, o bloco socialista teve participação ativa na independência das colônias portuguesas da África, com União Soviética, China e Cuba apoiando facções (as vzs diversas) e logrando sucesso em estabelecer governos socialistas nas nações recém libertadas. As tropas cubanas foram inclusive decisivas na vitória de sua facção em Angola, ao bloquearem o avanço de tropas inimigas apoiadas pela África do Sul.
  • página 246, Sombra Saraiva - História das RI

    Na África, uma outra leva de independências modificaria as relações de força em algumas partes. O colonialismo resistente de Portugal cedeu, com a RevoluÇãó dos Cravos de 1974 e a erupção nacionalista dos movimentos de independência, à emergência de novos Estados. Angola e Moçambique deixariam a condição colonial em 1975 para enfrentar lutas internas quase sempre envoltas em forte
    presença internacional. Angola esteve no centro de nova tensão entre norte-americanos e soviéticos, envolvendo cubanos e sul-africanos pelo controle estratégico da África austral, bem como das rotas de petróleo e minerais do Atlântico Sul. As independências de Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe encerrariam o longo colonialismo português na África.

  • Retificando a Letra A de nosso colega Carlos Santos:

    No fim de 1960 a Assembleia Geral da ONU votou a resolução 1.514 (XIV) que versava sobre a descolonização. O Brasil inicialmente votou a favor da descolonização mas posteriormente absteve-se de votar a pedido de Salazar (presidente de Portugal) que embasou seu pedido no "Tratado de Amizade entre Brasil e Portugal" de 1953.

    Portanto, A ONU estava sim envolvida com a descolonização da África portuguesa. O que torna o item errado é o fato da ONU não ter sido determinante para a descolonização e sim o exército português e a revolução dos cravos.

  • Mas as independências de colônias portuguesas na África ocorreram na década de 1970, não? A questão fala na década de 1960 e isso me deixou em dúvida..

  • A questão fala que o movimento das independências da déc 1960 contribuiu p/ o processo e não que as independências ocorreram na déc de 1960.

    Era difícil manter a situação colonial com a ebulição nacionalista/descolonização nos vizinhos...

  • Amanda, acho que a questão fala na década de 1960 porque foi qd começaram os movimentos para descolonização por parte desses países, aos exemplos de Angola (1961); Guiné Bissau (1963); Moçambique (1964). Contudo, somente com o fim do salazarismo em 74 que tais países conseguiram de fato (em 75) suas independências.

  • Sobre a B,

    A independência da Nigéria aconteceu em 1960(ING), do Senegal em 1960(FR), Tanzânia em 1963(ING). As colônas portuguesas conseguiram suas independências na década de 70. Ao meu ver, o erro está em atribuir a permanência da situação de colônia à capacidade militar e estratégica mantida pelos portugueses. Não é isso que diferencia a descolonização francesa e inglesa da portuguesa.

  • Sobre a D,

    O Brasil não atuou como mediador das crises nem propôs o que a questão afirma.

  • B)O tardio processo de descolonização das colônias portuguesas na África, ao contrário do que ocorreu em momentos anteriores, como no da independência de países como Nigéria, Senegal e Tanzânia, é atribuído à capacidade militar e estratégica mantida pelos portugueses em suas possessões.

    -Inglaterra e França que tinham capacidades militares muito superiores à Portugal,que a esta altura do campeonato nem era mais uma potencia militar, não conseguiram segurar os movimentos independentistas.