Resposta: D
(V) Trata-se da definição de silogismo, termo filosófico com o qual Aristóteles designou a conclusão deduzida de premissas, a argumentação lógica perfeita.
(F) Expõe as bases do argumento indutivo com três proposições declarativas (duas premissas e uma conclusão) que se conectam de tal modo que, a partir de premissas, é possível induzir uma conclusão. (argumento dedutivo, no qual se parte de uma premissa universal para chegar a uma conclusão lógica específica)
(V) Expressa a importância dada por Aristóteles à correção lógica do raciocínio empregado na construção do conhecimento do Ser das coisas.
(V) O silogismo não trata do conteúdo do que se afirma, mas permite se chegar a conclusões verdadeiras, desde que baseadas em princípios gerais verdadeiros.
Argumentação lógica perfeita: Uma vez que, para Aristóteles, o objetivo da Ciência deve ser trabalhar com o universal e não com particular, alcançando conhecimentos verdadeiros sobre a realidade.
Raciocínio dedutivo (silogismo): três proposições declarativas (duas premissas e uma conclusão) que se conectam de tal modo que, a partir das premissas, é possível chegar a uma conclusão (dedução).
Conhecimento do Ser das coisas: Conhecimento verdadeiro, essência dos seres na própria realidade sensível.
O silogismo não trata do conteúdo do que se afirma: O objetivo do silogismo é estruturar o pensamento para se chegar a uma conclusão válida e verdadeira das coisas.
Resp.: D
Única assertiva falsa:
(F) Expõe as bases do argumento indutivo com três proposições declarativas (duas premissas e uma conclusão) que se conectam de tal modo que, a partir de premissas, é possível induzir uma conclusão.
O que eu mudaria, para torná-la correta? Isto eu faria:
(V) Expõe as bases do argumento DEDUTIVO com três proposições declarativas (duas premissas e uma conclusão) que se conectam de tal modo que, a partir de premissas, é possível DEDUZIR uma conclusão.
No silogismo, realiza-se uma dedução — ou "extração reveladora", como se fosse uma biópsia (é um pedaço de ti !!!) —, quer dizer, "as premissas são gerais em relação à conclusão"¹, de tal sorte que nesta, na conclusão, "não pode haver[, de jeito nenhum mesmo,] informação que já não se encontre naquelas"², ou seja, nas premissas.³
Na indução, você tira informação ou informações de sabe-se lá Deus da onde (modo de dizer, o meu).⁴ A indução, a bem da verdade, é uma ferramenta intelectual, racional, de "ampliação de conhecimentos"⁵; a dedução, não⁶.
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Fontes bibliográficas:
¹ COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. p. 26.
² COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. p. 26.
³ COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. p. 26.
⁴ COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. p. 80.
⁵ COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. p. 54.
⁶ COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. p. 54.