a) florescência, se houver. A amostra deve ser seca, quando não for encaminhada imediatamente ao laboratório, e mantida no escuro e em baixas temperaturas. Apesar de o processo de secagem da amostra interromper a degradação dos principais canabinoides, o Δ9THC é sensível à radiação UV e ao oxigênio, oxidando-se a canabinol; por esse motivo, recomenda-se o armazenamento no escuro e frio. Para a análise, utilizam-se preferencialmente as flores e folhas. CORRETO
b) A Cannabis sativa pode ser identificada por meio da visualização microscópica de tricomas, que são projeções das células epidérmicas na superfície da planta, semelhantes a pelos ou cabelos. É possível identificar dois tipos principais de tricomas na Cannabis sativa: não glandulares e glandulares, AINDA QUE O MATERIAL ESTEJA FRAGMENTADO.
c) No teste de Cor/Fast Blue BB, os componentes da Cannabis sativa (Δ9THC, canabinol e canabidiol) são extraídos pelo éter de petróleo e reagem com o reativo de Fast Blue BB em meio básico, formando um complexo colorido com os grupos fenólicos dos diferentes canabinoides. O meio alcalino aumenta a intensidade de cor na reação; esse reativo deve ser mantido sob refrigeração a 4°C. CORRETO
d) No teste de Cor/Duquenois-Levine, a vanilina e o acetaldeído, em meio ácido, formam um complexo azul/púrpura com os canabinoides, que é extraído para a camada clorofórmica. Este teste é menos seletivo e menos sensível do que o Fast Blue BB. Alguns vegetais podem apresentar resultados falso positivos, como o boldo do chile, erva cidreira, erva doce, calêndula, jaborandi, guaraná, louro, embaúba e chapéu de couro. CORRETO