Os homens da empresa funerária haviam feito um bom
trabalho, eram competentes e treinados. Como disse o
santeiro, ao passar um instante para ver como as coisas se
apresentavam, “nem parecia o mesmo morto”. Penteado,
barbeado, vestido de negro, camisa alta e gravata, sapatos
lustrosos, era realmente Joaquim Soares da Cunha quem
descansava no caixão funerário — um caixão régio (constatou
satisfeita Vanda), de alças douradas, com uns babados nas
bordas.
Vanda pensou que Otacília sentir-se-ia feliz no distante
círculo do universo onde se encontrasse. Porque se impunha
finalmente sua vontade, a filha devotada restaurara Joaquim
Soares da Cunha, aquele bom, tímido e obediente esposo e
pai...
AMADO, Jorge. A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água. 42. ed.
Rio de Janeiro: Record. p. 45-47.
Considerando-se o trecho destacado no contexto da obra, a
forma verbal “restaurara”, em “restaurara Joaquim Soares da
Cunha”, pode ser entendida como