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ID
3868801
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Conceição - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Era Vargas foi um momento de definição e construção da cultura nacional. O empenho do governo em decidir o que faria parte da cultura brasileira e o que seria descartado pode ser observado nas mais distintas esferas. Esse período é marcado por diversas ações que tinham como objetivo a construção de um exacerbado nacionalismo, a definição do “espírito” do povo brasileiro. Com base nestas informações, assinale a alternativa CORRETA que apresente a função do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) no governo do Estado Novo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    A

  • GAB A- DIP- Departamento de Imprensa e Propaganda- censura e propaganda (pai dos pobres) - 1939. 

    • Conquistar apoio popular para legitimar o governo/culto ao ditador. 
    • Propagandas exaltando o regime e censurando opositores com a finalidade de garantir apoio popular. 

  • O DIP

    Com o golpe e o fortalecimento do poder presidencial de Getúlio, as manifestações políticas foram proibidas. O governo criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que exaltava publicamente os atos governamentais. O DIP atuava em duas direções:

    ▪ a repressora, com forte censura e controle das informações,

    ▪ e a propagandística, com a difusão de uma suposta “cultura nacional” que significava a valorização de princípios defendidos por Vargas e a vinculação da imagem de seu governo como um “Estado Novo”, que estabelecia as bases para o desenvolvimento do país.

    A censura foi sentida em diferentes jornais da época. O jornal Estado de São Paulo, por exemplo, sob controle direto do DIP, publicava editoriais exaltando o espírito conciliador do ditador. Um deles dizia que Vargas era “homem sem ódio e sem vaidade, dominado pela preocupação de fazer o bem e servido por um espírito de tolerância exemplar, sistematicamente devotado ao serviço da Pátria”. Inúmeros folhetos de propaganda enaltecendo o caráter conciliador de Vargas e sua faceta de “protetor dos pobres” foram produzidos pelo DIP e distribuídos nos sindicatos, escolas e clubes. Cartilhas foram especialmente preparadas para os jovens.

    O rádio era um dos principais instrumentos de propaganda, e o governo federal apoiava financeiramente rádios que o exaltassem. Ele integrava o país e levava a voz de Getúlio, suas ideias e valores, a todo o Brasil. Era um presidente que “conversava” com o povo, sobretudo durante a Hora do Brasil, programa obrigatório em cadeia nacional que relatava os feitos do governo. Ao mesmo tempo, os programas radiofônicos revelavam cantoras e cantores, os grandes ídolos nacionais da época. Emilinha Borba, Marlene, Carmen Miranda e muitos outros encantavam brasileiros e arrebatavam fãs por todo o país. As radionovelas mobilizavam o Brasil, seguidas religiosamente por uma imensa multidão.

    Assim, baseando-se no culto personalista, Getúlio incentivava o culto à sua personalidade desenvolvidas pelo Estado, se apresentando como um líder das massas.

  • RUMO À BRIOSA!!