Leia o texto a seguir.
Asa Branca
Gonzaguinha
Quando oiei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei, a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu preguntei, a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim vorta pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Para mim vorta pro meu sertão
Quando o verde dos teus oios
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/490928/>. Acesso: 12 mar. 2019.
A música de Gonzaguinha foi composta em uma variedade linguística regional. Na letra, essa variedade revela-se na grafia de certas palavras que se distingue da correspondente na variedade linguística considerada padrão.
Assinale a alternativa em que as alterações gráficas apontadas seguem a mesma regularidade.