Por eliminação:
A) Não há liberdade em nada no Parnasianismo, a não ser a liberdade de seguir modelos prontos, rígidos, buscando, acima de tudo, a estética da obra parnasiana.
B) O gênero épico, conforme William Cereja aborda em seu livro, corresponde ao gênero no qual há uma alusão aos grandes feitos, seja por uma determinada pessoa, seja por um grupo, país, cidade, bairro, enfim. Isso bate perfeitamente com a primeira geração romancista, também conhecida como indianista, sob uma óptica eurocêntrica, mas com características, muitas vezes forçosas, das sociedades já existentes no Brasil, antes da chegada dos europeus.
D) Não. Não há abertura do subjetivismo. Na verdade, a representação do nativo americano ficou deturpada justamente pelo acréscimo de subjetividades, manifestações características de tempos mais remotos, como, por exemplo, a literatura grega e romana.
E) Não há unidade de sentido. O Barroco representa um aspecto individual, porém partilhado em coletividade, das agonias interiores, do ser ou não ser humano e, ao mesmo tempo, filho de Deus. Pecador ou não pecador, bom ou mal? Inexiste uma unicidade de sentido, além da utilização de concepções, palavras classificadas como cultas, a fim de que tornassem os textos mais rebuscados, denunciando, ainda que indiretamente, a forte influência da cultura europeia nas produções feitas em solo sul-americano.
GAB: C