Os encaixes protéticos são responsáveis pelos
locais de descarga de peso e pela suspensão da prótese. Em alguns casos, acessórios são
unidos aos encaixes para auxiliar a suspensão da prótese ao corpo do paciente. Nos encaixes
existem regiões de pressão e alívio. (CARVALHO; 1999). Desvantagens das próteses convencionais ou exoesqueléticas: aspecto pouco natural da estrutura
externa rígida, menos opções de componentes, dificuldades para mudanças de alinhamento e
impossibilidade de intercâmbio rápido de peças. (PEDRINELLI; 2004)
As próteses exoesqueléticas são confeccionadas com componentes de madeira ou
plástico, que servem de conexão entre encaixe e pé. Podem ser utilizadas para todos os tipos
de amputações, porém, para alguns níveis, preconiza-se o emprego de componentes
modulares, como, por exemplo, em pacientes desarticulados de joelho e de quadril.
(CARVALHO; 1999)
As próteses endoesqueléticas também são conhecidas como próteses modulares. A
conexão entre encaixe e pé protético é realizada por meio de tubos e componentes modulares,
e o acabamento final, com espuma cosmética, conforme as medidas do membro contra lateral
à amputação. Essas próteses podem ser utilizadas para todos os níveis de amputação, com
exceção das amputações parciais de pé e de tornozelo. São consideradas superiores as
convencionais sob o ponto de vista funcional e cosmético, principalmente nas desarticulações
de joelho e de quadril e nas amputações transfemorais. (CARVALHO; 1999)
Graças ao sistema de fixação dos componentes com parafusos, é possível efetuar
ajustes e mudanças de alinhamento, assim como trocas rápidas de componentes. Os materiais empregados podem ser encontrados em aço, titânio e alumínio.