CINCO FILTROS QUE A QUESTÃO ATRAVESSA, SEGUNDO TAYLOR:
Tema/ Determinação do assunto; ( O QUÊ?)
Dois aspectos para se determinar exatamente do que trata a consulta: a terminologia e a ambiguidade.
Motivação e objetivo do consulente: (POR QUÊ?)
Bibliotecário tenta descobrir a finalidade para a qual a informação é exigida
Considerado por Taylor como provavelmente o filtro mais crítico (há relatos de usuários não revelarem de boa vontade a razão pela qual necessitam de informação e perguntar isso pode ser considerado violação da privacidade)
Descobrir o porquê do usuário querer a informação pode reduzir muito o tempo despendido na busca
Antecedentes pessoais do consulente; (QUEM?)
Junto ao quinto filtro (tipo de consulta) corresponde a obter dos consulentes uma ideia acerca da quantidade, nível e forma do material que desejam. Isso envolve descobrir o que eles já conhecem, inclusive algo que já possam ter procurado.
"Na verdade, uma consulta como 'quero saber tudo a respeito de fermento em pó' é impossível de responder de forma útil sem se aplicar aos filtros de Taylor. Igualmente, diante da pergunta 'como funcionam os compressores das geladeiras?', a maioria dos bibliotecários se sentiriam obrigados a ajustar a quantidade e o nível do material da resposta ao consulente específico, que poderia estar executando um trabalho escolar, solucionando um problema doméstico, satisfazendo a curiosidade, ou toda uma gama de outras possibilidades. Quanto à forma que a resposta teria, o consulente que estivesse procurando informações sobre figuras desenhadas com calcário em colinas da Inglaterra certamente ficaria desapontado diante de material sem ilustrações." (GROGAN, 1995, p. 81)
Relação entre a descrição da consulta e a organização do arquivo
Estratégia de busca: o bibliotecário tem que "traduzir" a questão para a terminologia aceitável pelo sistema
Tipo de consulta (que tipo de resposta ele aceitará?): (COMO?)
Respondido anteriormente no terceiro filtro
GROGAN, Denis. A prática do Serviço de Referência. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.