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ID
3891373
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

    Refere‐se a uma investigação que teve como objetivo compreender como estava sendo tratada a motricidade das crianças de seis anos de idade que, com a implantação do ensino de nove anos, passaram a frequentar o ensino  fundamental. Apesar de ter focado a motricidade, não se perdeu de vista sua indissociabilidade da cognição e da afetividade. Foram observadas duas turmas de 1.º ano de uma escola municipal da Zona Oeste de São Paulo. As sessões de observação, registradas em diário de campo, foram sintetizadas em episódios. O estudo apontou que a escola ainda não reconhece a importância do ato motor para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, oferece poucas oportunidades para que as crianças de seis anos de idade vivenciem o espaço físico, fundamental para a construção do espaço mental, e poucos momentos para brincadeiras de ficção, importantes para o fortalecimento da representação.

Fátima Bissoto Medeiros Cintra e Laurinda Ramalho Almeida. Uma   leitura do movimento: crianças de seis anos no ensino   fundamental. Psicologia Escolar e Educacional.  v. 21, n.º 2, 2017. p. 205‐214 (com adaptações).

O referencial teórico que fundamentou a pesquisa descrita no texto acima foi o(a)

Alternativas
Comentários
  •  A partir dos seis anos, a imitação torna-se racional e os interesses imediatos, gradualmente, vão dando lugar aos interesses diferidos.

    Entre a imitação e a representação podemos situar o simulacro, isto é, “um ato sem objeto real, embora à imagem de um ato verdadeiro” (Wallon, 1941/2007, p. 151). Essa atividade, que envolve movimento e representação, desenvolve-se amplamente na criança por meio das brincadeiras ficcionais ou de faz de conta. O simulacro é um prelúdio à representação.

    Como foi apontado anteriormente, é por meio da imitação que se dá a passagem da inteligência prática para a inteligência discursiva; entretanto, para que isso aconteça, é preciso algo comum entre elas, que, no caso, é o espaço. Esse espaço é, ao mesmo tempo, comum e distinto. À inteligência das situações corresponde o espaço motor e à inteligência discursiva corresponde o espaço mental. Tran-Thong (1967/1987, p. 203) explica que tais espaços diferenciam-se “pela sua natureza, o seu plano e o seu modo de elaboração, mas possuem como condição comum o espaço real”.

    Para mais entendimento:

    https://www.scielo.br/j/pee/a/DPDX8YKffW3ydszn7rTmDVc/?lang=pt

    gab: c