“(...) Anna é então interrogada – a 1º de
janeiro de 1582 – pelo Santo Ofício. Inicialmente,
ela se esquiva das perguntas do inquisidor; depois,
admite que ‘muitas e muitas pessoas’ lhe têm
perguntado se ela viu os seus parentes falecidos,
mas ela costuma mandá-los embora rudemente. É
uma defesa fraca; pressionada, Anna ‘nesciebat
quid dicere’ (não sabia o que dizer). Foi mandada
para casa, e no dia seguinte o interrogatório
recomeçou(...)”
GINZBURG, C. Os andarilhos do bem. Feitiçaria e cultos
agrários nos séculos XVI e XVII. Trad. Jônatas Batista
neto. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Sobre o Santo Ofício, é correto afirmar que