GABARITO D
Apesar de ser possível acertar eliminando alternativas improváveis, o conceito apresentado pela D não é o mais correto.
Fases de mudança em psicoterapia
Uma classificação importante de mudança do paciente é a que separa as fases e a ordem da mudança em psicoterapia. Essa classificação é de Prochaska, DiClemente e Norcross e eles propuseram um modelo em seis fases:
1. Fase "pré-contemplativa": é a fase da despreocupação. O paciente
não tem consciência de seu problema e não tem a intenção de modificar o seu
comportamento - apesar de as pessoas a sua volta estarem cientes do problema.
Nesta fase os pacientes só procuram terapia se obrigados;
2. Fase "contemplativa": é a fase da tomada de consciência. O paciente
se dá conta dos problemas existentes, mas não sabe ainda como reagir. Ele ainda
não está preparado para uma terapia: está ainda pesando os prós e os contras;
3. Fase de preparação: é a fase da tomada de decisão. O paciente se
decide pela terapia - nesta fase o meio social pode desempenhar um papel muito
importante;
4. Fase da ação: o paciente investe - tempo, dinheiro, esforço - na
mudança. É a fase do trabalho terapêutico propriamente dito;
5. Fase da manutenção: é a fase imediatamente após o fim da terapia. O
paciente investe na manutenção dos resultados obtidos por meio da terapia e
introduz as mudanças no seu dia-a-dia;
6. Fase da estabilidade: é a fase da cura. Nesta fase o paciente
solucionou o seu problema e o risco de uma recaída não é maior do que o risco de
outras pessoa para esse transtorno específico.