R: Letra A.
Um formato híbrido – público e privado – integrando agentes variados para a oferta de serviços e captação de clientes no mercado de saúde.
A dinâmica das decisões governamentais e das ações privadas – estas
últimas em grande parte como resposta a estímulos governamentais, no caso
das empresas empregadoras ou operadoras de planos de saúde, ou como
alternativa de assistência diante da deterioração da assistência pública, ou ao
encarecimento da medicina liberal, no caso dos usuários – foi constituindo o
arranjo institucional da assistência à saúde no Brasil.
Tal arranjo assumiu um formato híbrido – público e privado –, integrando agentes variados, articulados por um conjunto de regras, inicialmente definidas prioritariamente pelo
Poder Público, que era o agente regulador, mesmo que isso se fizesse de
forma precária, em razão da captura do governo pelos interesses privados,
particularmente dos prestadores de serviços. Em um segundo momento,
esse espaço de regulação foi sendo ocupado e disputado por agentes privados representantes do segmento da assistência supletiva, concomitantemente
ao processo de autonomização em relação ao setor público.