A Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) resultou na queda do Imperador Napoleão III e na criação da III República (1870-1940), tendo a frente Adolphe Thiers (1797-1877) no governo da França derrotada.
Contudo, Paris continuava sitiada pelo exército prussiano e os deputados monarquistas eram a favor à rendição. Apesar disso, a população de Paris, especialmente os operários e a pequena burguesia, eram radicalmente avessos a essa política.
Assim, em 18 de março de 1871, os insurgentes revolucionários, apoiados pela Guarda Nacional, expulsam as forças legalistas da capital francesa. Em 26 de março, após a realização de eleições democráticas de cerca de noventa membros, é instituída a Comuna de Paris.
Não obstante, o Comitê Central da Guarda Nacional irá centralizar o poder, enquanto a administração pública de Paris fica a cargo dos funcionários públicos eleitos e os representantes do operariado administram as fábricas da cidade.
Nesse ínterim, os "communards" destruíram diversos palácios e prédios administrativos, bem como executaram cerca de uma centena de membros da elite parisiense.
Todavia, o governo da Comuna de Paris teve curta duração e, no dia 28 de maio, tropas alemãs e francesas (cerca de 100 mil soldados), invadem Paris e massacram aos pouco mais de 10 mil milicianos que defendiam a cidade.
O saldo estimado de mortos é de aproximadamente mil baixas entre as forças legalistas e até 80 mil mortos entre os revoltosos parisienses, considerando os 20 mil que foram executados após a retomada da cidade.
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