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ID
3915958
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma estudante com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista foi matriculada em uma sala regular de ensino. Segundo relatos da professora, é a primeira vez que a docente trabalha com uma aluna autista e, por isso, realizou leituras e buscou informações sobre o distúrbio. A estagiária se encontra nessa mesma situação, sendo seu primeiro contato. A aluna fica a cargo da estagiária para que a professora possa trabalhar com o restante da sala. Assim, a estagiária já construiu um vínculo com a menina, realizando os contatos pedagógicos e intervenções. Foi colocado um colchão no fundo da sala para que a aluna possa se deitar e dormir, o que costuma fazer por duas horas diariamente. Ela também se dirige para lá quando está irritada. Seu ensino na escola é adaptado, específico para seu transtorno, com atividades facilitadas, cujo nível de profundidade foi previamente determinado pela professora (caso adaptado de Ferreira e Bezerra, 2016).

De acordo com a discussão de Mantoan (2001) a respeito da inclusão escolar, é possível afirmar que o caso descrito

Alternativas
Comentários
  • .

    Na obra, o atendimento especializado deve ser somente como um complemento e não um substituto do ensino regular. O correto a se fazer na visão da autora é construir relações em que o aluno com deficiência possa interagir com os demais alunos na sala regular, possibilitando a construção de seu conhecimento a partir das relações com as pessoas "comuns".

    Portanto, somente o atendimento especializado é considerado uma forma de segregação e mais, não adianta haver o atendimento especializado, a aluna estar dentro da sala regular, mas o ensino ainda continua focado na sua deficiência e não busca explorar suas potencialidades.

    É o que acontece ,por exemplo, na situação hipotética da questão, a aluna está inserida no ensino regular, está recebendo atendimento especializado, no entanto, o método de ensino empregado não convém com sua necessidade, uma vez que o verdadeiro ensino, para a autora, é buscar explorar as potencialidades desse alunado e não focar o método de ensino com base na sua deficiência, como por exemplo, a reprodução de atividades "facilitadoras".

    É por isso que o gabarito B é o correto.