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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Ribeirão Preto - SP - Professor de Educação Básica III - Educação Básica - Arte


ID
3832018
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

Assinale a alternativa correta a respeito das informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Segundo o texto: Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    ➥ Ou seja, para o autor, dar significação à própria existência será um antídoto para o tédio da imortalidade, ao qual se refere Regina Rini.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    Para o autor, dar significação à própria existência será um antídoto para o tédio da imortalidade, ao qual se refere Regina Rini.


ID
3832066
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Frequentemente, o ensino da leitura é realizado com base em textos desenvolvidos especificamente para essa situação, designados por Lerner (2002) como “textos escolares”. A respeito desse tipo de texto, Lerner (2002) defende que

Alternativas
Comentários
  • o uso quase exclusivo de textos escolares representa um problema na aprendizagem, pois restringe as modalidades de leitura praticadas


ID
3832072
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considere o caso a seguir para responder a questão.

Marcos é professor do Ensino Fundamental II há 20 anos. Preocupado com a pressão que os alunos sentem diante de provas, que parece ter se intensificado mais recentemente, suspendeu as avaliações quantitativas em suas aulas. O professor tem considerado as provas prejudiciais ao desenvolvimento autônomo da criatividade e das potencialidades dos alunos. Como é muito experiente e afirma ter “olho clínico”, Marcos conta que consegue cedo no ano letivo identificar os bons alunos e aqueles que terão problemas.

Considerando o caso e a discussão levantada por Libâneo (2013) a respeito da avaliação escolar, a atitude do professor está

Alternativas
Comentários
  • D

    incorreta, porque excede na subjetividade e ignora as possibilidades de articulação entre a apreciação qualitativa e a sistematização quantitativa.


ID
3832108
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da Educação Escolar Indígena, é correto afirmar, pelos artigos 38, 39 e 40 da Resolução CNE/CEB nº 07/2010, que

Alternativas
Comentários
  • é oferecida em unidades educacionais inscritas em suas terras, com vistas à manutenção da diversidade étnica e linguística.


ID
3832171
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão..

Os imortais

   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
  Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
   Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
   Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
     Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
   Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
   Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)

No texto, o autor faz várias indagações que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    ➥ Temos a presença de perguntas retóricas. A pergunta retórica é aquela que não exige uma resposta imediata, pois seu objetivo é provocar a reflexão. Muitas vezes a resposta à pergunta retórica vem embutida.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    contribuem para envolver os interlocutores na discussão do assunto.

     Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

      Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

  • Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

  • Vce vê que seu QI tá aumentando quando você faz questões de interpretação sem ler


ID
3915859
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Considere o trecho do décimo primeiro parágrafo.

Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais...

Esse trecho está reescrito, sem alteração do sentido original do texto, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Para Rini, o filme é uma boa alegoria sobre o tédio que porventura afete os imortais...

  • Alegoria:

    modo de expressão ou interpretação que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.

    Já a metáfora:

    designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro).

    Ou seja as duas são sinónimos pois significam o uso da LINGUAGEM FIGURADA.

    Letra E

  • Alegoria= conjunto de metáforas.

  • "Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais..."

    A frase traz a ideia de possibilidade em relação aos imortais, não uma certeza. Logo, as alternativas A e D estão erradas, pois apresentam que certamente irá ocorrer (seguramente e indubitavelmente).

  • Morta

  • GAB. E

    Para Rini, o filme é uma boa alegoria sobre o tédio que porventura afete os imortais...

  • alegoria = modo de expressão ou interpretação que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.


ID
3915862
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Leia os trechos do texto.

•  Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou... (12º parágrafo)
•  Desde que essa vida seja dotada de sentido. (último parágrafo)


Considerando o contexto, as expressões destacadas estabelecem entre as ideias, respectivamente, as relações de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente, por Entretanto e Contanto que.

  • ***Lembrete:

    CONQUANTO = CONCESSIVA

    CONTANTO = CONDICIONAL


ID
3915865
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Os travessões empregados no segundo e no décimo terceiro parágrafo marcam trechos em que o autor, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  •   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    A expressão "santo graal" remete a algo de grande valor, que é buscado a todo o tempo, demasiadamente importante.

     E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros –

    O pronome "isso" faz alusão ao termo "está na forma como vive o seu presente", dito anteriormente no texto.

  • Questão bem confusa, ao meu ver.

  • Engraçado q eu mando tirar questoes de interpretacao do meu filtro e mesmo assim aparecem. PQP. Que preguiça q eu tenho desse tema

  • Pq não é cunho pessoal? Não é um ponto de vista dele? Alguém pode me ajudar?

  • GAB. Letra D:

    "expressa um ponto de vista sobre a sociedade atual; explicita a ideia a que o pronome “isso” faz alusão"


ID
3915868
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Assinale a alternativa em que, entre parênteses, a reescrita do trecho destacado segue a norma-padrão de emprego dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

     se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos)

  • Sobre a alternativa D, citar é um verbo transitivo direto (Rini cita algo)

  • O "que" é uma conjunção subordinativa atrativa

  • Quem deixa, deixa alguma coisa a alguém = OBJETO INDIRETO, uso adequado do pronome lhe

  • Correta, C

    Quem deixa, deixa ALGUMA COISA (o legado) a ALGUÉM (aos outros):

    ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos) - Temos um Objeto Indireto, logo o uso do pronome LHE está correto.

  • objeto direto usa o,a,o,as objeto indireto usa lhe,lhes

  • Boa tarde!

    A) Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. (conhecer-lhe). Os pronomes oblíquos "lhe, lhes" são usados para substituir termos que exigem preposição. Ocorre que o verbo "conhecer" é um VTD (verbo transitivo direto), logo seu complemento será um OD (objeto direto), ou seja, sem a preposição. (errada)

    B) Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte... (conquistar-lhes). o verbo "conquistar" é um VTD, logo seu complemento será um OD, assim não se admite o pronome "lhe" (errada)

    C) ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos). (CORRETO). ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que lhes deixamos (= deixamos o legado a eles)

    D) A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos... (cita-lhe)

    o verbo "citar" é um VTD, logo seu complemento será um OD. (errada)

    E) ... ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. (quebrar-lhe). o verbo "quebrar" é um VTD, logo seu complemento será um OD. (errada)

  • A.     Conhecer é OD e termina com r, o certo é conhecê-lo

    B.     Conquistar é OD e termina com r, o certo é conquistá-los

    C.     Nessa oração deixar é ODI, quem deixa, deixa algo para alguém, usa-se lhes para ODI.

    D.    Cita é OB, o certo é cita-o ou o cita, pois não há palavras atrativas e podem ser próclise ou ênclise

    E.     Quebrar é OD e termina com r, o certo é quebrá-lo.


ID
3915871
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

De acordo com a concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão, está correta a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Poderia resolver por eliminação, visto que a letra A está errada pela falta de acentuação do verbo - vêm - por ter sujeito composto.

  • O verbo HAVER é impessoal no sentido de existir, o verbo auxiliar também ficam impessoal.

    A) Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • Qual erros das demais?

  • A) A medicina e outras áreas da ciência vem se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais. ("outras áreas" no plural = vêm)

    B) Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir. ("Pode" no singular empregado corretamente concordando com o verbo impessoal "haver")

    C) Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo. ("Filmes" no plural = questionam)

    D) A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado. ("estimativa" é palavra feminina, logo deve ser superada)

    E) Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize. ("vida longa e dotada de sentido" no singular, logo emprega-se representa, também no singular)

  • Não entendi a alternativa, uma vez que o verbo haver é invariável, não seria correto o inicio: Podem haver aspectos...

    Mais uma para o caderno de erros,

    Agora que começamos não podemos parar.

  • A medicina e outras áreas da ciência vem (vêm) se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais.

    Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir. Certo. O verbo ''haver'' não se flexiona nem o seu auxiliar.

    Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo. Os filmes questionam.

    A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado. A expectativa foi superada.

    Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize. Uma vida representa.


ID
3915874
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana.

  • O autor pergunta à si mesmo qual será a longevidade de seu filho. > Não necessita de crase antes de si.

    Nascido em 2015, o garoto está apto à chegar ao próximo século. > Não tem crase antes de palavras no infinitivo (TERMINADAS EM AR,ER,IR)

    Será que nós, mortais, seremos indiferentes à uma geração de humanos imortais? > Não tem crase antes de artigos indefinidos (UM,UMA)

    Devido a um feitiço, o personagem de Bill Murray fica, à princípio, preso no tempo. > Princípio está no masculino, não tem crase diante de palavras no maculino.

    Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana. > CORRETO, quem agrega valor, agrega valor a algo ou a alguma coisa (A+A = CRASE)

  • Atenção à bitransitividade dos verbos. Quem agrega, agrega algo a alguém. Agrega X a Y, onde X é objeto direto e Y objeto indireto, portanto, atentar-se se o objeto indireto é alguma palavra passível de receber crase no artigo que a acompanha

  • Alternativa correta:

    E) Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana. [aqui poderíamos usar a regra prática de trocar a palavra feminina por uma masculina e verificar se aparece o "ao".

    Vejamos: agregam valor ao trajeto... (apareceu a preposição "a" e o artigo "o". Isso significa que a palavra feminina aceita o artigo e que somado a preposição nos dará "à").

    Incorretas:

    A) O autor pergunta à si mesmo qual será a longevidade de seu filho. [É um dos casos proibitivos do uso da crase. Diante de pronomes pessoais retos e oblíquos não se usa a crase.]

    B) Nascido em 2015, o garoto está apto à chegar ao próximo século. [Diante de verbos também não podemos usar a crase]

    C) Será que nós, mortais, seremos indiferentes à uma geração de humanos imortais? [Diante de artigos indefinidos "uma" não podemos usar crase]

    D) Devido a um feitiço, o personagem de Bill Murray fica, à princípio, preso no tempo. [Diante de palavras masculinas "o princípio" não há possibilidade de usar crase]

  • NÃO JOGUE TUDO QUE APRENDEU ATÉ AGORA NO LIXO POR CONTA DE UM MOMENTO DIFÍCIL, POIS TUDO PASSA E LOGO SUA VITÓRIA CHEGARÁ!! TENHA FÉ EM DEUS E ACREDITE EM VOCÊ!

    "O ESFORÇO É MOMENTÂNEO, MAS A GLORIA É PRA SEMPRE."

  • Gabarito: E

    Regras de Crase (à) com base nas questões que já respondi:

    Obrigatório: Verbo (pedindo a preposição “a) + a (à) + Palavra Feminina no Singular; Horas especificadas (substituir por ao meio dia e ver se tem sentido); Locuções adverbiais femininas (às vezes, à direita, à esquerda etc); Mudança de sentido ao colocar a crase, criando uma circunstância.

    Facultativo (Só tem 3 casos, mas esse é o que mais cai): Pronome Possessivo Feminino no Singular na oração (Minha, sua, nossa, tua, vossa) na oração.

    Proibitivo: Palavras masculinos; Uso de verbos; Diante de Pronomes (que, a ela, a ele, nosso, alguém, nenhum etc); Palavras repetidas (Ex: dia-a-dia); Verbo (pedindo a preposição “a”) + a + Palavra Feminina no Plural.  

    DICA DE PARALELISMO: tia DEA não usa crase (Ex: De 8:00 as 10:00) e tio DAAn usa crase (Ex: Das 8:00 às 10:00).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Deus vai te levantar das cinzas e do pó

    Deus vai cumprir tudo que tem te prometido

    Você vai ver a mão de Deus te exaltar

    Quem te vê há de falar

    Ele é mesmo o escolhido.

    Na verdade a minha prova

    Tinha um gosto amargo

    Mas minha vitória hoje

    Tem sabor de mel.


ID
3915877
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Assinale a alternativa em que o autor expõe, respectivamente, ideias aparentemente contraditórias e a consequência de um fato.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    De tanto ver, você não vê. / O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.

  • A consequência vem depois do TESÃO (TANTO, TÃO, TAL ETC..)

    De tanto ver, você não vê. / O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.


ID
3915880
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Com base no texto, é correto concluir que o autor

Alternativas
Comentários
  •  Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    O fato de utlizar a expressão "a gente" indica que o autor também se inclui entre aqueles que banalizam o olhar.

    Gabarito letra B!

  • "Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, A GENTEEEEE banaliza o olhar. Vê não vendo.

    a expressão " a gente" indica que o autor também se inclui entre aqueles que banalizar o olhar.

  • " Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos"

  • que texto bom em, pqp


ID
3915883
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

No quinto parágrafo, a frase – O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. – está em sentido

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    figurado, indicando que a rotina nos torna insensíveis e alheios ao mundo que nos cerca.

  • LINDA QUESTÃO,TEXTO VERÍDICO!


ID
3915886
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Considere os trechos do texto.


•  Acho que foi o Ernest Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. (1º parágrafo)

•  Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. (5º parágrafo)


O emprego das formas verbais destacadas permite ao autor, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    mencionar a regularidade de uma ação executada no passado; fazer uma suposição.

  • "olhava" => Pretérito Imperfeito do Indicativo: esse tempo verbal é empregado para se referir a um fato inacabado ocorrido no passado. Por isso, ele transmite uma ideia de continuidade.

     "estivesse" => Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: é utilizado para expressar desejos e acontecimentos que são determinados por outros, ou seja, fazer uma suposição.

    Gab: A

  • Lembre-se, uma coisa é dizer que ela se repetiu no passado (pretérito imperfeito) outra é dizer que ela se repetiu no passado e continua até hoje.

  • olhaVA = pretérito imperfeito = ação inacabada, mas não necessariamente que se prolonga até hoje. pode simplesmente ter ficado inacabada!

  • Pretérito perfeito = ocorreu uma vez

    Exemplo: Eu olhava você

    Pretérito imperfeito = ocorria com frequência

    Exemplo: Você estava me olhando.

  • Tentei responder essa questão pela Hipótese e Suposição, mas não entendi a diferença de uma para outra sendo que são a mesma coisa, alguém poderia explicar essa diferença?

    Hipótese

    Possibilidade considerada válida antes de sua confirmação; suposição.

    Suposição

    Ponto de vista formado sem comprovação; hipótese, conjectura.

    Agora que começamos não podemos parar!

  • Olhava - pretérito imperfeito do indicativo

    Estivesse - pretérito imperfeito do subjuntivo.

    GABARITO -> [A]

  • Olhava, pretérito imperfeito do indicativo= ação praticada mais de uma vez no passado

    SE + SSE pretérito imperfeito do subjuntivo=traz uma ideia de hipótese, suposição

    GAB A

    APMBB


ID
3915889
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Uma criança vê o que o adulto não vê,________ olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.

Para que as ideias se associem por meio da relação de causa, a lacuna da frase deve ser preenchida por

Alternativas
Comentários
  • GAB : E

    Uma vez que : Sentido de CAUSA.

  • LETRA E

    O FATO DA [Causa] criança ter olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo, FAZ COM QUE [Consequência] ela veja o que o adulto não vê.

    ou seja, é uma CAUSA - ai, usa UMA VEZ QUE


ID
3915892
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Considere os trechos do texto.


•  Um poeta é isto: um certo modo de ver.

•  Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.

•  Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.


As expressões destacadas indicam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    restrição; continuidade; intensidade.

  • >> LETRA C

    • Um poeta é  isto: um certo modo de ver.

    >>> SÓ COM SENTIDO DE SOMENTE, PORTANTO ESTÁ RESTRINGINDO O POETA ( RESTRIÇÃO )

    • Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.

    A FIO >> SIGNIFICA TER UMA ROTINA (CONTINUIDADE )

    • Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.

    >> ÀS PAMPAS COM O SENTIDO DE ACONTECER O FATO MUITAS VEZES ( INTENSIDADE )

    ”(Locução Adverbial de Tempo)

    “isso existe às pampas.” (Locução Adverbial de Intensidade)

    Obs:. Às pampas = muito / demais / excessivo;

  • texto brabo!!


ID
3915895
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Respeitando-se a norma-padrão da língua portuguesa, a colocação do pronome destacado pode ser alterada em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

  • Na letra D não temos termo atrativo de próclise, assim, pode-se colocar o pronome oblíquo em posição enclítica ou proclítica.

    Obs: a conjunção aditiva "e" não é fator atrativo de próclise!

    Gabarito letra D!

  • Gabarito: (D)

    ___________

    (A) ... quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se visse-a pela última vez.

    ERRADO. Presença do "se", conjunção subordinativa como partícula atrativa. O correto seria "como se a visse pela última vez".

    ___________

    (B) O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta-nos curiosidade.

    ERRADO. Presença do "não" como partícula atrativa de valor negativo. O correto seria "já não nos desperta curiosidade".

    ___________

    (C) Em 32 anos, esse profissional nunca viu-o.

    ERRADO. Mesmo caso da letra (B); "nunca" como partícula atrativa de valor negativo. O correto seria "esse profissional nunca o viu".

    ___________

    (D) O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem.

    CORRETO. Baixar como VTDI → baixa ALGO de ALGUÉM + "lhes" empregado como objeto indireto. Ocorrência correta de ênclise, já que o verbo não está no futuro do presente/pretérito, nem no particípio.

    ___________

    (E) É por aí que instala-se no coração o monstro da indiferença.

    ERRADO. Mesmo caso da letra (A), presença do "que", conjunção subordinativa como partícula atrativa. O correto seria "é por aí que se instala".

    ---

    Caso haja algum erro, avisem-me. Bons estudos!

  • "...a colocação do pronome destacado PODE ser ALTERADA em:"

    Só eu entendi que ele pede a alternativa onde a colocação do pronome pode ser alterada? No caso seriam todas exceto a D. Ou tô louca? rs

  • todas podem ser alteradas, seu filha da porta kkkkkkk
  • Gabarito D.

    A, B, C e E devem ser alteradas, já a D pode ser alterada.

  • Lembre-se:

    Conjunções Subordinativas são fatores de Próclise Obrigatória.

  • Letra D.

    Todas as demais trazem casos obrigatórios de próclise

  • GAB. D)

    O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

  • '' a colocação do pronome destacado pode ser alterada '' = entenda como facultativa.

  • Redação para tentar confundir o candidato. Todas as alternativas DEVEM sofre alteração, enquanto a D PODE ou NÃO sofrer alteração.

  • Gabarito: D

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

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  • Ié ié pegadinha do malandro


ID
3915904
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André vendeu seu notebook por R$ 1.240,00, tendo um rascunho prejuízo de 20% sobre o preço que pagou. Para que seu prejuízo fosse apenas de 10%, ele deveria ter vendido o notebook por

Alternativas
Comentários
  • 1240-------------80

    x-------------100

    80x=1240.100

    x= 124000/80

    x=1550

    1550 de 10=15500:100= 155

    1550 -155=1395

  • SOLUÇÃO DA QUESTÃO

    Cabe destacar que 80% (80/100) e 90% (90/100), pode ser representado por 0,8 e 0,9.

    80% ______1.240

    90%_______X

    0,8.X= 0,9.1.240

    0,8X= 1.116

    X= 1.116/0,8

    X= 1.395

    PORTANTO, GABARITO LETRA D


ID
3915907
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os setores I e II de uma grande empresa tinham o mesmo número de funcionários. No entanto, a empresa precisou demitir funcionários desses dois setores. Do setor I foram dispensados 2/5 dos empregados, e do setor II, foram dispensados 1/8 dos empregados. Sabe-se que um dos setores ficou com 11 empregados a mais do que o outro. É correto afirmar que a soma das quantidades de empregados dos dois setores após as demissões é igual a

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    (2/5x)-(1/8x)=11

    X= 40

    Cada setor tinha 40.

    40-1/8=35

    40-2/5=24

    34+24=59

  • Total de demitidos: I + II <=> 2/5 + 1/8 = 21/40 <=> o total de demitidos é o denominador <=> I = 2/5 de 40 = 16

    II = 1/8 de 40 = 5, portanto I = (40 - 16) = 24 e II = (40-5) = 35 e somando os dois dá 59


ID
3915916
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as afirmações que apresentam transformações entre unidades de medida de tempo, área, massa e capacidade.

I. 8,55 h = 8 h 33 min.
II. 75,8 m² = 75 m² e 80 dm² .
III. 0,8 kg = 8 000 g.
IV. 600 L = 6 m³ .

As duas únicas afirmações corretas são

Alternativas
Comentários
  • I. 8,55 h = 8 h 33 min. CORRETO

    II. 75,8 m² = 75 m² e 80 dm² . CORRETO

    III. 0,8 kg = 8 000 g. INCORRETO > 0,8 kg = 800 g (lembrar que 1 kg equivale a 1 000 g)

    IV. 600 L = 6 m³ . INCORRETO > 600 L = 0,6 m³ (lembrar que 1 m³ equivale a 1 000 L)


ID
3915922
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a equação 8x² + 2x – 3 = 0. A metade da diferença entre a maior e a menor raiz é

Alternativas
Comentários
  • 8x² + 2x – 3 = 0

    ax² + bx – c = 0

    Fórmula de Bhaskara: [b ± √(b² – 4.a.c)] / (2.a) =

    [2 ± √(2² – 4.8.(–3))] / (2.8) =

    [2 ± √(100)] / 16 =

    [2 ± 10] / 16

    Raiz 1: [2 + 10] / 16 = 8/16 = 1/2 (maior)

    Raiz 2: [2 10] / 16 = –12/16 = –3/4 (menor)

    Metade da diferença entre a maior e a menor raiz:

    [1/2 (–3/4)] / 2 =

    [1/2 + 3/4] / 2 =

    5/4 . 1/2 = 5/8

    Resposta: Letra A

  • Não entendi esse final eu fiz tudo direitinho, mas quando chego nessa parte do [1/2+3/4]/2= 5/4•1/2=5/8 Esse 5/4•1/2 que não sei de como chegou a esse resultado
  • Chegando nas raízes: 1/2 e -3/4

    Pede primeiramente a diferença da maior e menor raiz:

    1/2 - (-3/4)

    2+3 5

    ---------- = -------

    4 4

    E depois a metade do resultado da diferença:

    5 1 5

    ---- x ---- = --------

    4 2 8

  • não sei como chegaram no resultado conjunto solução em frações o meu deu 0.50 e 0.75.

  • Gabarito, letra A

    > A questão pede a metade da diferença entre a maior e menor raiz da equação 8x² + 2x – 3 = 0

    a = 8; b = 2; c = -3

    ACHANDO AS RAÍZES

    → As raízes são X' e X'', ou seja, as soluções da equação

    - por Bhaskara encontramos o valor do delta D = 100. Logo:

    X = (-b + √D) / 2.a

    →X' = (-2 + 10) / 16 = 8/16 = 1/2

    →X'' = (-2 - 10) / 16 = -12 /16 = -3/4

    ACHANDO O VALOR DA DIFERENÇA ENTRE AS RAÍZES (DR)

    X' (maior raiz ) = 1/2

    X" (menor raiz) = -3/4

    DR = X' - X"

    DR = 1/2 - (-3/4)

    DR = 1/2 + 3/4

    m.m.c de 2,4 = 4

    DR = 2 + 3 / 4

    DR = 5/4

    METADE DA DIFERENÇA DAS RAÍZES (MR) -

    > A metade de um número é ele mesmo divido por 2, logo:

    MR = DR / 2

    MR = 5/4 / 2

    > quando o numerador e/ou o denominador de uma fração também for uma fração, o resultado será o produto do numerador pelo inverso do denominador. Assim:

    MR = (5/4) / 2 , logo

    numerador = 5/4

    denominador = 2 ( é o mesmo que 2/1- > seu inverso será 1/2)

    Assim:

    MR = (5/4) / (2/1)

    MR = 5/4 . 1/2

    MR = 5/8

  • O pessoal já explicou a conta, logo, vou tentar detalhar o final, pois eu me confundi e vi que outras pessoas também

    • X1 : [– 2 + 10] / 16 = 8/16 = 1/2 (maior)
    • X2 : [–  10] / 16 = –12/16 = –3/4 (menor)

    A metade da diferença entre a maior e a menor raiz é

    TRADUZINDO ISSO: X1 - X2 / 2, mas antes de dividir por 2, vou realizar a parte de cima, pois na escrita ia ficar muita coisa junta

    X1 - X2

    • 1/2 - (-3/4) O MENOS DO MEIO VAI MUDAR O SINAL DO "-3"
    • 1/2 + 3/4
    • 4 + 6 /8
    • 10/8

    X1 - X2 / 2,

    • 10/8 / 2/1 (Dá para dividir todo número por 1, mas por que colocar ele? porque vai inverter)
    • 10/8 . 1/2
    • 10 . 1= 10
    • 8 . 2= 16

    LOGO, 10/16 (SIMPLIFICA POR UM NÚMERO QUE DIVIDE OS DOIS PARA CHEGAR NA MENOR FRAÇÃO, DIVIDE POR 2)

    LETRA A) 5/8

  • Ptzzz....

  • Jesus, me ajuda!!!


ID
3915925
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Júlia comprou um livro pela internet e pagou R$ 144,40 com o frete incluso. O valor do frete é diretamente proporcional ao peso do livro. Se Júlia comprasse outro livro com o mesmo preço, mas com o peso igual a 2/3 do primeiro, ela pagaria R$ 136,60.

É correto afirmar que o preço do livro é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Diferença dos valores (144,4 - 136,6= 7,8)

    7,8 = valor de 2/3.

    Queremos saber o valor de 3/3 , então 7,8 *3 = 23,4

    Agora valor inicial menos o valor do frete.

    144,40 - 23,4 = 121

  • A diferença dos valores dos dois livros + frete ( R$144,40 - R$136,60 = R$ 7,80)

    7,80 = 1/3 do frete que é proporcional ao peso do livro;

    7,80 x 2 = 15,60 = 2/3 do frete do primeiro livro;

    136,60 - 15,60 = R$ 121,00.

  • l: preço do livro

    f, f': valores dos fretes

    p: peso do livro

    l+f=144,40 (1)

    l+f'=136,60 (2)

    Frete Peso

    f p

    f' (2/3)p

    Portanto: f'/f = 2/3 ===> f' = (2/3)f

    Assim, substituindo na equação (2) e resolvendo o sistema encontramos:

    f' = R$ 23,30

    l = R$ 121,00

  • I) L + F = 144,4

    F= 144 - L

    II) L + 2F/3 = 136,6

    L + 2, 144,4/3 = 136,6

    L + 288,8 = 409,8

    L= 409,8 - 288,8

    L= 121

    GABARITO: E

  • Essa questão é confusa, pois não especifica de qual livro ela quer o valor.


ID
3915928
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma coordenadora pedagógica foi informada de que no bairro da escola pública em que trabalha, um grupo de moradores organizou um projeto de atividades esportivas, cuja participação de crianças e adolescentes era condicionada à frequência e ao desempenho escolar. O documento “Conselho escolar e a relação entre a escola e o desenvolvimento com igualdade social” (Aguiar et al., 2006) traz recomendações para a interação da escola com a comunidade em que se insere.


Adotando uma conduta compatível a essas recomendações, a coordenadora

Alternativas
Comentários
  • ITEM C


ID
3915931
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A garantia da autonomia docente é uma luta histórica dos professores, enquanto princípio necessário à educação de qualidade. Porém, é um tópico cercado de tensões e polêmicas. Assinale a alternativa a seguir que apresenta a perspectiva de Contreras (2002) acerca do tema.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.


ID
3915934
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao propor sua teoria do desenvolvimento do juízo moral das crianças, Piaget se volta para o estudo do jogo coletivo de regras, como a amarelinha e a bola de gude. De acordo com La Taille (1992), “Para Piaget, os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade humana”, porque

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A) suas regras são necessárias e mutuamente acordadas para o funcionamento da brincadeira, garantindo princípios de justiça e honestidade à atividade. Certo segundo Piaget é através do jogo de regras que a criança alcança a moral, pois as regras como inquestionáveis e com isso ela aprende a não mentir, não pegar as coisas dos outros.

    B) a ética meritocrática piagetiana se desenvolve a partir da valorização da alta performance e da competitividade presente nos jogos. Errado o intuito do jogo de regras é importante para construir a moral, justiça, honestidade, em que há mútuos acordos não em um aspecto competitivo.

    C) são jogos culturalmente datados, revelando que não existem estruturas universais de desenvolvimento psíquico e moral. Errado os jogos coletivos desenvolvem a moral e a importância das regras.

    D) Piaget prioriza o lúdico e o emocional como finalidade do juízo moral, em oposição a componentes cognitivos ou racionais. Errado os dois são importantes,os jogos desenvolvem o raciocínio e a ludicidade

    E) revelam no brincar que a criança pequena é autônoma,(criança pequena é heterônoma, ou seja as regras não são acordadas, mas sim obedecidas por vir de alguém com autoridade) comprovando que a autonomia é condição de partida do ser humano.


ID
3915937
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dantas (1992) descreve um “circuito perverso” da emoção, que é caracterizado em várias teorias como desorganizador do comportamento. No contexto escolar, que alternativa é condizente com a perspectiva de Wallon acerca desse problema?

Alternativas
Comentários
  •  “circuito perverso” da emoção tem caráter contagioso, de modo que a ansiedade infantil pode gerar no professor sentimentos de angústia e irritação


ID
3915940
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É notória na reflexão de Vygotsky a articulação entre pensamento e linguagem. A partir da leitura de Fontana (1996), a afirmação a seguir que expressa corretamente essa conexão é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A)mesmo antes de dominar a fala, uma criança pensa em conceitos para os quais encontrará as palavras mais tarde em seu desenvolvimento. Errado para Vygotsky a criança precisa aprender para desenvolver dominar a linguagem para adquirir conceitos.

    B) a internalização consiste na imposição de saberes alheios à criança, o que a impede de pensar por si própria nas palavras que deve usar em cada contexto. Errado os saberes alheios(pertencentes a outro), são importantes para a criança aprender, pois ela precisa do outro por meio da mediação.


ID
3915943
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Delia Lerner (2002) reflete que “[...] a decisão acerca de quais são os conteúdos a ensinar e quais serão considerados prioritários supõe, na realidade, uma verdadeira reconstrução do objeto. Trata-se de um primeiro nível da transposição didática: a passagem dos saberes cientificamente produzidos ou das práticas socialmente realizadas para os objetos ou práticas a ensinar”. Como essa noção afeta o ensino do ler e escrever?

Alternativas
Comentários
  • Atividades centradas em projetos favorecem o ensino da escrita e da leitura ao inserirem seu conteúdo em um contexto significativo, condizente aos usos sociais da língua.


ID
3915949
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O fracasso escolar é um tema de crucial importância para a reflexão pedagógica, tendo inclusive implicações sociopolíticas. Para Libâneo (2013), a escola pública democrática deve considerar as características de sua clientela, porque

Alternativas

ID
3915955
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considere o caso a seguir para responder à questão.


    Marcos é professor do Ensino Fundamental II há 20 anos. Preocupado com a pressão que os alunos sentem diante de provas, que parece ter se intensificado mais recentemente, suspendeu as avaliações quantitativas em suas aulas. O professor tem considerado as provas prejudiciais ao desenvolvimento autônomo da criatividade e das potencialidades dos alunos. Como é muito experiente e afirma ter “olho clínico”, Marcos conta que consegue cedo no ano letivo identificar os bons alunos e aqueles que terão problemas.

Como vimos no caso, a ação docente partiu de um problema comum, que envolve a ansiedade dos estudantes nas situações de provas. Luckesi (2006) trata do uso da avaliação como disciplinamento social dos alunos em uma pedagogia do exame. A esse respeito, de acordo com o autor, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO✅

    A) o medo é um instrumento poderoso de controle social, que força a adequação a comportamentos tidos como desejáveis e torna sujeitos submissos.


ID
3915958
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma estudante com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista foi matriculada em uma sala regular de ensino. Segundo relatos da professora, é a primeira vez que a docente trabalha com uma aluna autista e, por isso, realizou leituras e buscou informações sobre o distúrbio. A estagiária se encontra nessa mesma situação, sendo seu primeiro contato. A aluna fica a cargo da estagiária para que a professora possa trabalhar com o restante da sala. Assim, a estagiária já construiu um vínculo com a menina, realizando os contatos pedagógicos e intervenções. Foi colocado um colchão no fundo da sala para que a aluna possa se deitar e dormir, o que costuma fazer por duas horas diariamente. Ela também se dirige para lá quando está irritada. Seu ensino na escola é adaptado, específico para seu transtorno, com atividades facilitadas, cujo nível de profundidade foi previamente determinado pela professora (caso adaptado de Ferreira e Bezerra, 2016).

De acordo com a discussão de Mantoan (2001) a respeito da inclusão escolar, é possível afirmar que o caso descrito

Alternativas
Comentários
  • .

    Na obra, o atendimento especializado deve ser somente como um complemento e não um substituto do ensino regular. O correto a se fazer na visão da autora é construir relações em que o aluno com deficiência possa interagir com os demais alunos na sala regular, possibilitando a construção de seu conhecimento a partir das relações com as pessoas "comuns".

    Portanto, somente o atendimento especializado é considerado uma forma de segregação e mais, não adianta haver o atendimento especializado, a aluna estar dentro da sala regular, mas o ensino ainda continua focado na sua deficiência e não busca explorar suas potencialidades.

    É o que acontece ,por exemplo, na situação hipotética da questão, a aluna está inserida no ensino regular, está recebendo atendimento especializado, no entanto, o método de ensino empregado não convém com sua necessidade, uma vez que o verdadeiro ensino, para a autora, é buscar explorar as potencialidades desse alunado e não focar o método de ensino com base na sua deficiência, como por exemplo, a reprodução de atividades "facilitadoras".

    É por isso que o gabarito B é o correto.


ID
3915961
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre as relações entre tecnologia e educação, Moran (2004) observa que

Alternativas
Comentários
  • E

    as novas tecnologias trazem novos desafios pedagógicos e podem ser utilizadas em momentos de organização ou de provocação dos alunos


ID
3915964
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Terezinha Rios (2001) ressalta a articulação entre a Didática, a Filosofia e as Ciências da Educação. Entretanto, define com clareza o objeto específico da Didática, que é

Alternativas
Comentários
  • o ensino como prática social formal e escolar, pois interessa à discussão seu caráter sistemático, intencional e organizado


ID
3915967
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Rios (2001) entende ser fundamental atentar-se para algumas dimensões da docência que contribuem para a promoção de uma educação de qualidade. Dentre essas dimensões estão

Alternativas
Comentários
  • As dimensões de Rios são TEPE: Técnica, Estética, Política e Ética.


ID
3915970
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando a discussão de Ropoli (2010) sobre inclusão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, o trecho a seguir.

“A_____________ é tida sempre como ______________, generalizada e positiva em relação às demais, e sua definição provém do processo pelo qual o poder se manifesta na escola, elegendo uma identidade específica através da qual as outras identidades são avaliadas e hierarquizadas. [...]

Na perspectiva da ______________, as identidades são transitórias, instáveis, inacabadas e, portanto, os alunos não são categorizáveis, não podem ser reunidos e fixados em categorias, grupos, conjuntos, que se definem por certas características arbitrariamente escolhidas”. 

Alternativas
Comentários
  • identidade normal … natural … inclusão escolar


ID
3915973
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao discutir currículo, Tomaz Tadeu da Silva (1999) entende que as teorias críticas e pós-críticas

Alternativas
Comentários
  • articulam a seleção dos saberes e conteúdos com a promoção de certas identidades, que, por sua vez, revelam relações de poder em jogo na sociedade.

  • A obra Documentos de Identidade, de Tomaz Tadeu da Silva, costuma ser muito cobrada em provas!

    :) Bons estudos!

  • Letra E

    Segundo Tomaz Tadeu Silva, o currículo é um território em disputa, equilíbrio de forças que gravitam sobre um sistema.

  • Breve resumo das duas teorias para quem ficar em dúvidas:

    Teoria Crítica: Surge a partir dos movimentos sociais em 1960, questionando a sociedade dividida em classes que supostamente eram desiguais e, criticavam também, o sistema escolar tradicional por alegarem que o currículo deles era para manter a ordem vigente que privilegiava uns e castigava outros, no caso, as classes sociais mais baixas, vulneráveis. As teorias críticas possuem ideais socialistas, com vários marximos imbricados e defendiam principalmente a libertação do indivíduo por meio da quebra das classes sociais e politização dos indivíduos, eles se preocupam com os meios de aprendizagem do Educando.

    Teoria Pós-Crítica ou Pós-moderna: A teoria pós-crítica traz o descentramento do sujeito. O sujeito coletivo de marx não existe mais, agora são subjetividades e singularidades, deixa de ser coletivo e vira individual, preocupada com a relação de poder, discurso, e de representação e sujeito individual pois, se antes a libertação viria através da queda das classes sociais (algo que seria de cunho coletivo), agora, esse coletivo não representa mais todos os indivíduos pq existem diversas condições subjetivas como de raça, gênero, sexualidade, cultura, entre outros que além de estarmos imergidos em uma classe, temos todas essas particularidades e especificidades únicas, individuais que merecem atenção diferenciada. Exemplo: Dentro do feminismo existe o feminismo negro, o feminismo LGBTQI+, o feminino da classe baixa, classe média, o feminismo das brasileiras, o feminismo da América Latina, enfim, a luta de classes não leva essas ramificações em conta, logo, deixa de fazer sentido na contemporaneidade, por isso, agora o foco é na construção da identidade e não mais na luta de classes.


ID
3915976
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna, de acordo com Veiga (1996):

______________________, ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza poderes de decisão.

Alternativas

ID
3915979
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o artigo 206 da Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que a referida lei

Alternativas
Comentários
  • define como princípios a liberdade de aprender e ensinar e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas

  • Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 200

ID
3915982
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação às ações de educação e disciplina, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1990) estabelece nos artigos 18, 18-A e 18-B que

Alternativas
Comentários
  • a ridicularização da criança é considerada tratamento cruel ou degradante, sendo, portanto, vedada como medida disciplinar

  • Lei 8.069:

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. 

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: 

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: 

    a) sofrimento físico; ou 

    b) lesão; 

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: 

    a) humilhe; ou 

    b) ameace gravemente; ou 

    c) ridicularize. 


ID
3915985
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 11.645, de 10.03.2008, estabelece:

Alternativas
Comentários
  • a exigência do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, retomando suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil


ID
3915991
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A publicação dos cadernos Indagações sobre currículo (BRASIL/MEC/SEB) evidencia a necessidade de se refletir a respeito das concepções de currículos e seus desdobramentos.

De acordo com esse documento, qual um primeiro significado dessas indagações?

Alternativas
Comentários
  • Currículos, ao invés de conteúdos prontos a serem passados aos alunos, são uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas


ID
3915994
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa coerente com a perspectiva da avaliação formativa, conforme definida no documento Indagações sobre o currículo: currículo e avaliação (BRASIL/MEC/SEB, caderno 5).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A avaliação formativa estimula a construção da autonomia do estudante, ao solicitar-lhe um papel ativo em seu processo de aprendizagem

  • GABARITO A

    Funções da avaliação

    A avaliação apresenta três funções, sendo elas:

    Função diagnóstica: é realizada no início do processo para direcionar o trabalho do professor. Nessa fase é estudado e levantado os conhecimentos prévios dos alunos para que o professor possa verificar como colocará em

    prática o seu planejamento, de forma a atender as características dos alunos.

    Função formativa ou processual: é realizada durante o processo para acompanhar o desenvolvimento dos alunos. A função formativa proporciona ao professor e aos estudantes as informações necessárias para corrigir as possíveis falhas, estimulando todos a continuarem o trabalho. Nessa fase encontra-se o famoso feedback que reorienta os envolvidos em suas tarefas de forma positiva.

    Função somativa (classificatória): é realizada no final do processo, classificando os alunos quanto ao nível de desenvolvimento. Esta fase oferece também as informações necessárias para o registro das atividades que foram desempenhadas pelos alunos.

    Em resumo, segue simplificação da visão apresentada acima:

    Avaliação Diagnóstica

    Realiza-se no início do curso, do ano letivo, do semestre/trimestre, da unidade ou de um novo tema.

    Verifica pré-requisitos.

    Avaliação Formativa

    Ocorre ao longo do ano letivo.

    Localiza deficiências/dificuldades.

    Avaliação Somativa

    Classifica os alunos no fim de um semestre/trimestre, do curso, do ano letivo, segundo níveis de aproveitamento.

    Tem a função Classificadora (classificação final).


ID
3915997
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento Indagações sobre o currículo: currículo, conhecimento e cultura (BRASIL/MEC/SEB, caderno 3) afirma que há uma íntima relação entre currículo e cultura.

De acordo com essa obra, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • o currículo é um espaço em disputa, onde situações de opressão se evidenciam, por vezes sendo reproduzidas e por outras questionadas


ID
3916000
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução CNE/CP nº 2/2017 afirma, em seu artigo 5º, que a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve

Alternativas
Comentários
  • superar a fragmentação das políticas educacionais, fortalecendo a colaboração entre as três esferas de governo e balizando a qualidade da educação ofertada.

  • §2º A implementação da BNCC deve superar a fragmentação das políticas educacionais, ensejando o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e balizando a qualidade da educação ofertada.

  • CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

    Art. 5º A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus currículos.

    §1º A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições escolares, contribuindo, desse modo, para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especialmente em relação à formação de professores, à avaliação da aprendizagem, à definição de recursos didáticos e aos critérios definidores de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da oferta de educação de qualidade.

    §2º A implementação da BNCC deve superar a fragmentação das políticas educacionais, ensejando o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e balizando a qualidade da educação ofertada