A população leiga possui conhecimento insuficiente sobre SBV e que, além de
incompletos, alguns são incorretos, podendo comprometer o socorro prestado. Em
pesquisa realizada quanto à questão do leigo saber verificar a presença de movimentos
respiratórios 75%, mas acima de 80% não sabem realizar manobras que facilitam a
respiração. Apenas 10% conhecem a técnica de realização da respiração boca-a-boca, e
14,5% sabem posicionar a vítima para a realização da CTE, mas o local do corpo onde é
realizada obteve 63,4% de respostas parcialmente corretas e nenhum sabe a freqüência
por minuto. Outro desconhecimento dos leigos é a realização da compressão torácica
externa isolada da ventilação(36)
.
Após a análise dos estudos através de bibliografia virtual referente ao assunto, o
que se observou foi que existe uma certa dificuldade na questão do leigo adotar os
procedimentos adequadamente, ficando evidente, que muito há para fazer e aprender, a
idéia é que com a proposta da educação e treinamento permanente em atuação de SBV.
Tanto o leigo como àqueles profissionais em atendimento do RCP tem muito ainda
a aprender, pois o sucesso no atendimento decorre de uma assistência de qualidade em
tempo hábil. A padronização no manejo da RCP é ponto fundamental na sobrevida de
pacientes pós PCR. Dessa forma, o leigo e profissionais na área de saúde, devem estar
atualizado quanto às novas diretrizes publicadas, através de uma visão descentralizada
da promoção da saúde em benefício do próprio paciente
Cabe ao enfermeiro, responsável pelo planejamento da assistência de enfermagem,
garantir o atendimento, privativamente, ao paciente grave com risco de morte (artigo 11,
inciso I, alíneas “c” e “”l”, da lei 7.498/86), regulamentada pelo decreto 94.406/87, e a sua
equipe assistir aos pacientes, oferecendo ventilação e circulação artificiais até a chegada do
médico, assim estes profissionais devem adquirir habilidades que os capacitem a prestar
assistência necessária.
É também de responsabilidade do enfermeiro junto com a equipe multiprofissional da
empresa criar um protocolo de atendimento as vítimas de PCR, para que a assistência
prestada até a chegada do médico seja eficaz evitando sequelas.