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ID
3951706
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na obra Interação escola-família: subsídios para práticas escolares, organizada por Jane Margareth Castro e Marilza Regattieri, menciona-se que, quando o assunto é interação, pensamos em atores distintos que têm algum grau de reciprocidade e de abertura para o diálogo. Na relação entre escolas e famílias, as autoras lembram que existe uma assimetria de poder entre os familiares dos alunos e os profissionais da educação. Com base na citada obra, pode-se afirmar que a referida assimetria

Alternativas
Comentários
  • Esta questão exige conhecimentos relacionados às ideias expressas por Margareth Castro e Marilza Regattieri na obra “Interação escola -família: subsídios para práticas escolares", ao mencionar sobre a assimetria entre o papel do profissional da educação e os responsáveis de alunos no processo de interação.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:


    Na obra “Interação escola -família: subsídios para práticas escolares", é expresso que uma interação corresponde a um ato de reciprocidade e que os lados da interação se complementam, apesar de suas diferenças de atuação, as quais são denominadas assimetrias pelas autoras da obra. Nesse caso, dentro da interação escola -família, existem assimetrias. Enquanto os profissionais da educação possuem a função de transmitir o conhecimento para o aluno, a família o educa de acordo com o seu contexto sociocultural, e, dessa forma, elas constituem o processo de interação, complementando suas funções com o intuito de formar o aluno.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:


    Analisando as ideias de Margareth Castro e Marilza Regattieri sobre a assimetria da interação escola -família, pode-se afirmar que alternativa E é a correta, pois ela informa que a referida assimetria: “explica-se na medida em que os educadores escolares são profissionais especializados que têm autorização formal para ensinar", e que o contexto familiar e sociocultural nos quais os alunos se inserem, comumente, encontram diferenças em relação ao ensino formal da escola, culminando esse processo em uma complementação.


    Avaliando as demais alternativas temos:


    A) é, na verdade, fictícia, uma vez que por trás dela não há diferenças reais.

    Errada! A assimetria é real, pois a escola e a família possuem papeis distintos na formação do aluno.


    B) nada mais é do que uma fase, isto é, ela tende a desaparecer ao longo do ano letivo caso a escola promova uma série de conversas com os pais dos alunos.

    Errada! O papel do profissional da educação permanece, assim como o papel dos familiares do aluno. Com efeito, por atuarem em contextos diferentes, suas atuações são complementares.


    C) deve ser superada pelos pais, os quais geralmente são pouco organizados e movidos por interesses individuais centrados na defesa do próprio filho.

    Errada! A interação não funciona com um dos lados sobressaindo em relação ao outro. É necessário o equilíbrio, ou seja, cada um exercendo sua função para que haja uma boa interação. Além disso, a alternativa está errada ao  generalizar o comportamento dos pais.


    D) aumenta quando a escola deixa de dividir a responsabilidade com as famílias, uma vez o ensino é uma atribuição igual da escola e da família.

    Errada! Segundo Margareth Castro e Marilza Regattieri, a assimetria está na diferença de funções entre a escola e a família. Portanto, ela não corresponde ao peso que cada lado carrega em relação às suas funções.



    GABARITO: ALTERNATIVA “E".
  • GABARITO COMENTADO:

    Essa questão exige os conhecimentos relacionados às ideias expressas por Margareth Castro e Marilza Regattieri na obra “Interação escola-família: subsídios para práticas escolares”, ao mencionar sobre a assimetria entre o papel do profissional da educação e os responsáveis de alunos no processo de interação.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Na obra “Interação escola-família: subsídios para práticas escolares”, é expresso que uma interação corresponde a um ato de reciprocidade e que os lados da interação se complementam, apesar de suas diferenças de atuação, as quais são denominadas assimetrias pelas autoras da obra. Nesse caso, dentro da interação escola-família, existem assimetrias. Enquanto os profissionais da educação possuem a função de transmitir o conhecimento para o aluno, a família o educa de acordo com o seu contexto sociocultural, e, dessa forma elas constituem o processo de interação, complementando suas funções com o intuito de formar o aluno.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Analisando as ideias de Margareth Castro e Marilza Regattieri sobre a assimetria da interação escola-família, pode-se afirmar que alternativa E é a correta, que informa: “explica-se na medida em que os educadores escolares são profissionais especializados que têm autorização formal para ensinar”.


    Avaliando as demais alternativas temos:


    A) é, na verdade, fictícia, uma vez que por trás dela não há diferenças reais.

    Errada! A assimetria é real, pois a escola e a família possuem papeis distintos na formação do aluno.


    B) nada mais é do que uma fase, isto é, ela tende a desaparecer ao longo do ano letivo caso a escola promova uma série de conversas com os pais dos alunos.

    Errada! O papel do profissional da educação permanece assim como o papel dos familiares do aluno. Lembrando que atuam em contextos diferentes, porém complementando-se.


    C) deve ser superada pelos pais, os quais geralmente são pouco organizados e movidos por interesses individuais centrados na defesa do próprio filho.

    Errada! A interação não funciona com um dos lados sobressaindo em relação ao outro. É necessário o equilíbrio, ou seja, cada um exercendo sua função para que haja uma boa interação. Além disso, a alternativa pode ter generalizado o comportamento dos pais.


    D) aumenta quando a escola deixa de dividir a responsabilidade com as famílias, uma vez o ensino é uma atribuição igual da escola e da família.

    Errada! Segundo Margareth Castro e Marilza Regattieri, a assimetria é a diferença de funções entre a escola e a família. Portanto, ela não corresponde ao peso que cada lado carrega em relação às suas funções. Se um dos lados não está cumprindo com o seu papel, obviamente influenciará no outro lado, tendo esse mais dificuldade no ensino do aluno, porém a assimetria em relação ao papel conjunto escola-família permanece.


    GABARITO: ALTERNATIVA “E”