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ID
3953239
Banca
IF-BA
Órgão
IF-BA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

”Bota o retrato do Velho outra vez
Bota no mesmo lugar (bis)
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar”. (bis)
(Marcha do carnaval de 1951)

“Vem, Getúlio! Vem, Getúlio!
Nosso chefe de verdade
Nosso grande Presidente
Com toda realidade
Vem salvar o vosso povo
Que sofre necessidade”.
(Poesia de Cordel, Rodolfo)

Os textos acima, tanto a marchinha que celebra a vitória de Vargas nas eleições de 1950, quanto à poesia de cordel, traduzem algumas características do período ao confirmar:


Alternativas
Comentários
  • Vargas, EM TODOS OS GOVERNOS, tanto em 1930, quanto em 1950 possui uma característica marcante de seu governo, o trabalhismo e o nacionalismo.

  • GAB: E

    -Presidido por Getúlio Vargas, o país realizou nova Assembleia Constituinte, instalada em novembro de 1933. A Constituição, de 16 de julho de 1934, trouxe a marca getulista das diretrizes sociais e adotou as seguintes medidas: maior poder ao governo federal; voto obrigatório e secreto a partir dos 18 anos, com direito de voto às mulheres, mas mantendo proibição do voto aos mendigos e analfabetos; criação da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho; criação de leis trabalhistas, instituindo jornada de trabalho de oito horas diárias, repouso semanal e férias remuneradas; mandado de segurança e ação popular.

     

  • que procurou conquistar o apoio das massas populares ao reforçar a política trabalhista através do ministério do Trabalho na gestão do ministro João Goulart.

  • o populismo getulista foi claramente mais presente na sua "segunda" passagem.

  • pra quem ficou na dúvida entre D e E

    D: A politica de Vargas, diferente de JK, não dependia de capital estrangeiro, por isso os investimentos em industria de base (Brasil fazer o seu proprio dinheiro)

  • Não marquei a E) por estar bastante confusa. Na gestão de João Goulart, Vargas já não estava morto? Dá a entender que ela foi mal formulada.

  • “Bota o retrato do velho outra vez”

    As negociações para a escolha do candidato para a sucessão de Dutra começaram ainda em 1948, dois anos antes das eleições presidenciais. Embora eleito por uma aliança entre PSD e PTB, partidos criados sob a influência da figura de Vargas no final do Estado Novo, o presidente buscou conduzir o seu mandato afastado de qualquer influência do ex-ditador, chegando inclusive a firmar um acordo interpartidário com a UDN, partido notoriamente antigetulista, enquanto afastava-se cada vez mais do PTB. Enquanto mantiveram-se aliados, PSD e UDN tentaram articular uma candidatura que agradasse os dois partidos, mas não obtiveram sucesso.

    Quanto a Getúlio Vargas, embora eleito senador pelo seu estado natal, passara todo o seu mandato recluso em sua fazenda em São Borja (RS). Com a aproximação das eleições em 1950, seu nome passa a despontar como o principal candidato nos jornais e bastidores da política. Apoiando-se em sua imagem como “pai” do trabalhismo brasileiro, lança-se pelo PTB com o apoio do governador de São Paulo, Ademar de Barros, e por parte do PSD, que abandona a candidatura do mineiro Cristiano Machado. Já a UDN opta por repetir a estratégia utilizada em 1945, indicando novamente o nome do brigadeiro Eduardo Gomes.

    A plataforma política de Vargas pode ser resumida em dois pontos. A primeira delas, o nacionalismo, era sustentado fazendo referência ao conjunto de obras públicas do Estado Novo voltadas para garantir a independência econômica do país frente aos demais países, como por exemplo a Companhia Siderúrgica Nacional e a Companhia Vale do Rio Doce.

    Vargas prometia dar continuidade ao seu projeto nacionalista abandonado por Dutra, defendendo a nacionalização das riquezas do subsolo e avanços na industrialização do país. Outro ponto pregado pelo candidato foi a implementação de reformas sociais, em especial a aplicação da legislação social criada em seu governo para os trabalhadores do campo