Medina em sua obra "A Educação Física cuida do corpo... e mente" define três concepções de Educação Física.
A Educação Física Convencional, apoiada na visão do senso comum, a Educação Física Modernizadora, que enxerga a "educação através do físico", e a Educação Física Revolucionária, que procura entender o ser humano em todas as suas dimensões e no conjunto de suas relações com o outro e com o mundo.
Portanto, alternativa B é a correta.
No terceiro Capítulo do livro Educação de Corpo e Mente, o autor põe em discussão a relação da teoria e da prática e que, mesmo que elas sejam consideradas distintas, elas se completam e não se excluem. O autor faz uma divisão da educação física, relacionando cada uma com os três níveis de consciência já citados.
a) A Educação Física Convencional: seu conceito básico é ‘’educação do físico’’, tem uma visão dualista ou pluralista do corpo, tendendo à desvalorização do corpo, trabalhando com ele de forma fragmentada. As dimensões psicológicas e sociais ficam sempre em segundo plano. Pode-se relacioná-la com a consciência intransitiva.
b) A Educação Física Modernizadora: considera a educação física como ‘’educação através do físico’’, também possui uma visão dualista ou pluralista do homem, porém o vê sendo composto por corpo e mente, preocupando-se também com o psicológico. Essa concepção acredita que saúde pode ser obtida por meio do aspecto físico, mas também privilegia de certa forma o aspecto mental. Ela incentiva o homem a seguir a função e exigências que a sociedade lhes impõe, na verdade ela tenta esconder as desigualdades entre os homens. Assim molda-se a consciência transitiva ingênua.
c) A Educação Física Revolucionária: essa concepção é considerada como ‘’educação do movimento’’ ou ‘’ educação pelo movimento’’; nela, o ser humano é entendido dentro de todas as suas dimensões, valorizando as relações estabelecidas. O corpo é considerado a partir de todas as suas manifestações. Os profissionais são entendidos como pessoas transformadoras da sociedade, lutando por uma educação que privilegie, verdadeiramente, a libertação. E é através da consciência transitiva critica, e do dialogo, favorecendo-se pelo uso da práxis para a transformação do seu sentido mais humano.