Na década de
1980, o cenário empresarial mostrava uma
grande dinamicidade, influenciado pela emergência
de inovações reveladas pela chamada reengenharia
e expressas na crescente informatização de
processos de trabalho, modernização das
plantas industriais, implantação de programas
de qualidade total, programas participativos,
entre outras mudanças. Desde então, e particularmente
ao longo da década de 1990 e
dos anos 2000, o discurso empresarial
enfatiza as múltiplas competências, a qualificação dos trabalhadores,a adaptabilidade da força de trabalho às
transformações em curso, a participação e o envolvimento de seus “colaboradores” nos
objetivos empresariais.
(...)
Nesse contexto, parece surgir um conjunto diverso
frentes de trabalho para o
assistente social nas empresas, entre as quais destacamos: gestão de recursos humanos;
programas participativos; desenvolvimento de
equipes; ambiência organizacional; qualidade de
vida no trabalho, voluntariado; ação
comunitária; certificação social; educação
ambiental etc. Podemos afirmar que essas
frentes de trabalho estão relacionadas com
os processos macrossociais contemporâneos que
incidem na vida social e inflexionam as práticas sociais, nas quais se inclui a experiência profissional do
assistente social.