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ID
3968611
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Arapongas - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“As transformações do capitalismo contemporâneo e neste sentido, a refuncionalização do Estado, visando garantir a reprodução ampliada do capital, provocam profundas alterações no conjunto das políticas sociais” (KILDUF;SILVA, 2019). É CORRETO afirmar que são tendências das políticas sociais na contemporaneidade:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O texto base para a questão : Tensões da política social brasileira: entre o aparato assistencial e a criminalização da questão social no Brasil

    Disponível: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-49802019000300619&script=sci_arttext

  • O que ocorre com a política de assistência social, seja mediante tentativas de convertê-la em mera força estatal de combate à pobreza ou carreá-la para objetivos paralelos como de programas esporádicos de natureza assistencial, temporária e focalista para aquele mesmo objetivo, é reduzi-la à gestão da pobreza, sob auspícios de mecanismos modernizados e mais eficientes de trato dos pobres, reforçando a lógica conservadora de que é caudatária.

    https://www.scielo.br/pdf/rk/v22n3/1982-0259-rk-22-03-619.pdf

  • Gabarito A)

    A) Focalização das políticas sociais no combate à pobreza, cuja gestão deve “focalizar” suas ações com base em critérios técnicos de necessidades e de eficácia.

    Isso também é chamado de desresponsabilização estatal, onde o objetivo é retirar do Estado a responsabilidade de intervenção na “questão social” e de transferi-la à esfera do “terceiro setor”.

    O motivo é fundamentalmente político-ideológico: retirar e esvaziar a dimensão de direito universal do cidadão em relação a políticas sociais (estatais) de qualidade; criar uma cultura de auto-culpa pelas mazelas que afetam a população, e de auto-ajuda e ajuda-mútua para seu enfrentamento; desonerar o capital de tais responsabilidades, criando, por um lado, uma imagem de transferência de responsabilidades e, por outro, criando, a partir da precarização e focalização (não universalização) da ação social estatal e do “terceiro setor”, uma nova e abundante demanda lucrativa para o setor empresarial.  

    Assim, o Estado atuaria somente em medidas pontuais e compensatórias (combate à pobreza, respostas focalizadas etc.).