Na EQZ da infância, é comum observar associação com rejeição social, problemas de interação com os pares, mau desempenho acadêmico e comportamento esquivo. Alguns pacientes apresentam atraso do desenvolvimento motor ou de aquisição de linguagem.
A criança tende a ter alucinações auditivas, com vozes que comentam ou comandam, mas outras modalidades sensoriais se destacam mais que em outras faixas etárias (visuais, táteis, olfatórias).
As alucinações visuais se associam com menor QI e idade mais precoce de início do quadro.
Nota-se o afrouxamento de associações e o discurso ilógico, mas, diferentemente dos adultos, não há marcante pobreza de conteúdo do pensamento. No entanto, a criança fala menos que seus pares, e descreve pessoas, objetos e eventos de maneira ambígua. Quando alguém não entende o que a criança diz, esta não tem boa capacidade de reformular o que disse para melhor esclarecimento.
O afeto inapropriado ou embotado é universal. A criança pode rir ou chorar sem motivo aparente.
Delírios são menos estruturados quanto mais jovem é a criança.