O uso de gradientes de prótons atravessando
membranas para prover células de energia foi
totalmente imprevisto. Proposta pela primeira vez
em 1961 e desenvolvida ao longo das três décadas
seguintes por um dos cientistas mais originais
do século XX, Peter Mitchell, essa concepção é
conhecida como a ideia mais contraintuitiva na
biologia desde Darwin, e a única que se compara
com as ideias de Einstein, Heinsenberg e
Schrodinger na física.
LANE, Nick. Questão Vital: porque a vida é como é? e.1. Rio de Janeiro:
Rocco, 2017, p.125.
Em biologia celular, os gradientes são, muitas vezes, o
resultado de gradientes iônicos, notadamente protônicos,
e podem representar um tipo de energia disponível para
executar trabalho em processos celulares.
Nesse contexto, é correto afirmar: