SóProvas


ID
4005361
Banca
IDECAN
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O diagnóstico diferencial entre as lesões produzidas em vida ou depois da morte possibilita a elucidação de muitas questões que possam surgir como decorrência das mais diversas modalidades de traumas, mortais ou não, proposital ou acidentalmente, em problemas que envolvem assuntos de traumatologia, sexologia, infortunística e tanatologia. São características de lesões in vitam, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Algumas características de lesões em vida:

    Sangue coagulado

    Retração dos tecidos (bordas afastadas)

    Espectro equimótico (equimoses)

    Crosta das escoriações

    Reações inflamatórias, embolias, evolução dos calos

    Reações das zonas de queimaduras.

    Presença de malhas e fibrina

    Infiltração hemorrágica

    Sinais de transformação de hemoglobina

    Ausência de meta-hemoglobina

    Material Mege

  • Sinal de Donne - incoagulabilidade do sangue é um sinal de morte.

    Sinal de Ambroise Paré: Pele enrugada e escoriada do fundo do sulco. Luxação da 2ª vértebra cervical.

    Sinal de Amussat: Constituído da seção transversal da túnica íntima da artéria carótida comum nas proximidades de sua bifurcação.

    Sinal de Azevedo Neves: livores punctiformes por cima e por baixo das bordas do sulco.

    Sinal de Berg: determinação das fosfatases = 77,1 mg. VN= 12,1 mg.

    Sinal de Bernt: contração delicada dos músculos eretores dos pelos, tornando os folículos desses pelos salientes (“pele de galinha”).

    Sinal de Bonnet: marcas da trama do laço.

    Sinal de Bonnet: Rotura das cordas vocais.

    Sinal de Boudinier e Levasseur: Aplicação de uma ventosa sobre a região epigástrica, surgindo reação no vivo em face do esvaziamento capilar.

    Sinal de Brouardel: equimoses retrofaríngeas.

    Sinal de Dotto: Rotura da bainha mielínica do vago.

    Sinal de Friedberg : sufusão hemorrágica da túnica externa da carótida comum.

    Sinal de Hoffmann-Haberda: infiltração hemorrágica dos músculos cervicais.

    Sinal de Lesser: vesículas sanguinolentas no fundo do sulco; ruptura da túnica íntima da artéria

    carótida interna ou externa; ruptura transversal e hemorragia do músculo tino hióideo.

    Sinal de Montalti - presença de fuligem ao longo das vias respiratórias.

    Sinal de Morestin - máscara equimótica da face ou cianose céfalo-cervical.

    Sinal de Morgagni, Valsalva, Orfila, Roemmer: fratura do corpo hióide.

    Sinal de Morgagni: fratura da apófise odontóide do áxis fratura do corpo de C1 e C2.

    Sinal de Neyding: infiltrações hemorrágicas punctiformes no fundo do sulco.

    Sinal de Ponsold: livores cadavéricos, em placas, por cima e por baixo das bordas do sulco.

    Sinal de Ripault - após 8 horas da morte, exercendo-se a pressão digital lateralmente no globo ocular, pode ocorrer a deformação da Íris e da pupila.

  • Sinal de Strassmann: fraturas perfurante (afundamento ósseo) produzidas por martelo.

    Sinal de Valentin - aumento do volume e distensão acentuada dos pulmões.

    Sinal de Ziemke: Solução de continuidade da túnica interna das veias jugulares.

    Sinal do “mapa-múndi” de Carrara: afundamento parcial e uniforme com inúmeras fissuras, em forma de arcos e meridianos.

    Sinal e Thoinot: Zona violácea ao nível das bordas do sulco.

    Sinal de Haller: Aumento de volume, rede venosa superficial.

    Sinal de Klüge: cianose vulvar.

    Sinal de Mac Donal: Flexibilidade do istmo uterino.

    Sinal de Oseander: pulsação vaginal, redução das dimensões do colo uterino, redução dos fundos de sacos vaginais.

    Sinal de Puzos: Rechaço vaginal.

    Sinal de Reil-Hegar: depressibilidade do istmo.

    Prova da Fenolftaleína - A injeção subcutânea braquial produz pseudo-icterícia bulbar no vivo.

    Sinal de Horner: (assimetria da calvária)

    Sinal de Spalding: Cavalgamento dos ossos cranianos.

    Sinal de Spander: (achatamento da calvária)

    Circulação Póstuma de Brouardel - Quando todo o corpo está em decomposição, impregnado de uma mancha verde, e ocorre a epidermólise, surgem desenhos vasculares, em forma arborescente (período gasoso da putrefação).

    Docimásia Hidrostática de Galeno - Teste de imersão dos pulmões para ver se o feto respirou ou não, sendo positivo na flutuação em água, considerando-se a flutuação do bloco respiratório, de cubos de pulmão e de um cubo após a compressão submersa.

    Marcas de França - Marca ungueal na túnica interna da carótida que aparece, com freqüência muito baixa, nos cadáveres vítimas de esganadura.

    Pia Pascal - sinal das quatro fraturas = fratura dos terços inferiores das pernas, dos terços médios dos braços.

    Prova de Verderau - Consiste na comparação da relação existente entre glóbulos brancos e vermelhos de uma lesão (em vida e depois da morte) com a relação existente com os glóbulos brancos e vermelhos no sangue.

    Prova do Acetato de Chumbo - Um papel molhado de Acetato de Chumbo fica escuro em contato com a emanação do gás sulfídrico do cadáver.

  • Prova do Alfa-Naftil-Amina - Um papel molhado com a Alfa-Naftil-Amina fica vermelho em contato com os resíduos sulfurados e nitratos da pólvora combustão.

    Prova ou reação de Colossanti - O macerato é tratado com 10 gotas de sulfato de cobre a 2%. O resultado positivo é indicado pela coloração verde-esmeralda. Esta prova é usada para identificar manchas de saliva.

    Prova para mancha de Sangue - Cristais de Strzyzowski: macerato ou raspas da mancha sobre lâmina recoberta de lamínula, reativo (partes iguais de álcool, água destilada, ácido acético e duas partes de iodo hídrico) no calor até a ebulição. Positiva quando aparecem cristais rombóides, de cor acaju de pequeno tamanho. Esta prova é sensível, podendo ser usada em manchas velhas com resultados satisfatórios.

    Sinal de Stenon Louis - fino véu (poeira) que recobre a superfície da córnea.

    Sinal da forcipressão química de Icard - Pinça-se a pele, flui uma serosidade que no vivo é alcalina (neutra) e no morto é ácida.

    Sinal da Linha Argêntea - Escoriação produzida por um laço no fundo de um sulco.

    Sinal de abdução do pé - O pé virado para fora é indicativo de fratura femural.

    Sinal de Amussat-Hoffman - Solução de continuidade disposta na túnica íntima ou interna, junto à bifurcação da carótida (enforcamento).

    Sinal de Benassi - Impregnação de pólvora e chumbo na tábua óssea do crânio nos tiros

    disparados à curta distância ou encostados.

    Sinal de Bonnet - Também conhecido como sinal do “EMBUDO” OU SINAL DO FUNIL, caracteriza o orifício de entrada e de saída em tábua óssea do crânio.

    Sinal de Brissemoret - Anebard - Faz-se biópsia de fígado e baço com um trocador e constatase a sua acidez com papel de tornassol.

    Sinal de Chambert - Bolhas ou flictemas que aparecem nas queimaduras de 2º grau.

    Sinal de Chistinson - Eritema que aparece nas áreas de queimaduras de 1º grau.

    Sinal de De-Dominices - É o mesmo princípio do sinal antes citado, sendo que se escarifica a pele (abdome).

    Sinal de Devergie - Posição de boxeador, assumida pelos cadáveres vítimas de queimaduras graves e carbonização.

    Sinal de Friedberg - Sufusão sangüínea da túnica externa ou adventícia da carótida primitiva (enforcamento).

    Sinal de Hoffmann - Caverna formada no subcutâneo, pela expansão de gases nos tiros disparados com o cano da arma encostado à pele.

  • Sinal de Imbert - Coloca-se o paciente em repouso e contam-se as pulsações radicais. Em seguida, manda-se que ele fique apoiado na referida perna ou que segure um peso com o braço

    ofendido. Quando a dor alegada é real, há aumento das pulsações.

    Sinal de Janezic-Jelacic - Diferencia as queimaduras pós morte e vital, por esta última apresentar exsudato leucocitário na zona atingida.

    Sinal de Labord - Introduz-se uma agulha de aço bem polida no tecido e após 30 min., retira-se a agulha. No caso de morte, permanece o brilho metálico.

    Sinal de Lecha-Marzo - Coloca-se nos globos oculares o papel azul de tornassol. Fecham-se as pálpebras por 3 minutos. Se há acidez (morte), há mudança de tonalidade.

    Sinal de Levi - Contração da pupila ao pressionar-se um ponto doloroso no corpo do paciente.

    Sinal de Levi - Pede-se ao examinado que olhe a distância, e, no local referido como ponto doloroso, faz-se uma compressão quando a dor existe, verificam-se contrações e dilatações das

    pupilas.

    Sinal de Lichtemberg - Lesão arboriforme ou dardítica correspondendo à passagem de corrente elétrica naquele segmento anatômico.

    Sinal de Mankof - Contagem prévia do pulso radial, compressão no ponto doloroso, e nova contagem do pulso. Na existência de dor há aumento dos batimentos.

    Sinal de Morell-Lavellé - Derrames linfáticos produzidos quando de contusões tangenciais ou escoriações produzidas em vida.

    Sinal de Müller - Marca-se a região onde a dor é referida. Comprime com o dedo o ponto que não seja sensível, a dor rapidamente passa ao comprimir o ponto doloroso. Quando há simulação o

    paciente não percebe a mudança.

    Sinal de Nerio Rojas - Também conhecido como sinal do dilaceramento crucial, que se caracteriza pelo rasgão em forma de cruz, no orifício de entrada de projétil de arma-de-fogo causado

    no tecido da roupa.

    Sinal de Niles - Hemorragia petrosa do temporal (rochedo) que aparece com certa freqüência no afogamento.

    Sinal de Paltauf - Manchas equimóticas subserosas (asfixias, mais freqüentes no afogamento).

    Sinal de Puppe Werkgartner - Marca do cano da arma tatuada ao redor do orifício nos tiros encostados.

    Sinal de Rebouillat - abolição da motilidade e do tônus muscular ( 1 ml éter + ácido picnico = ( IM = coxa)

    Sinal de Romberg - Desequilíbrio do corpo quando o paciente é colocado em posição ereta com

    os calcanhares unidos e olhos fechados, usado de rotina nas perícias de embriaguez.

    Sinal de Sílvio Rebelo - Introduz-se um fio corado pelo azul de tornassol, através de uma agulha, numa dobra de pele e o fio fica amarelado se há acidez (morte).

  • Vísceras de Lacassagne - Congestão plurivisceral.

    Pia Pascal - sinal das quatro fraturas = fratura dos terços inferiores das pernas, dos terços médios dos braços.

    Prova de Iturrioz - moldagem de parafina pastosa nas mãos do suspeito de apresentarem impregnações de microvestígios de pólvora.

    Prova de Magnus - dar um laço na extremidade de um dos dedos.

    Prova de Ott - consiste em aproximar a chama de uma vela à pele de um indivíduo supostamente morto.

    Prova de Verderau - consiste em comparar a relação existente entre as hemácias e leucócitos da

    lesão suspeita tomando como parâmetro esses elementos figurados do sangue de outra região

    qualquer do corpo.

    Sinal de Stenon Louis - fino véu (poeira) que recobre a superfície da córnea.

    Sinal de Rebouillat - abolição da motilidade e do tônus muscular ( 1 ml éter + ácido picnico = ( IM = coxa)

    Sinal de Widler - conteúdo do estômago colocado em um tubo de ensaio forma três camadas superior (espuma); intermediária (aquosa) e a inferior (sólida).

  • Gabarito: D

  • Lesões in vitam: são lesões que apresentam reações vitais, elas são: infiltração hemorrágica , coagulação, feridas com bordas afastadas, Equimoses, escoriações com crostas, eritema cutâneo, flictenas com líquido seroso

  • Apesar de ser o gabarito, tal questão cabe recursos

    • Pacientes em uso de anticoagulantes orais podem ter o sangue incoagulável.
  • Apesar de ser o gabarito, tal questão cabe recursos

    • Pacientes em uso de anticoagulantes orais podem ter o sangue incoagulável.