Ao mesmo tempo em que se exaltava a libertação dos
escravos, temia-se por uma revolução fatal ao país, afirmando-se a necessidade de uma abolição lenta e gradual. Não
havia um maior entrosamento entre os rebeldes negros e os
abolicionistas, sendo que a própria propaganda abolicionista
não se dirigia aos escravos, que tendiam a ser considerados
bárbaros, incapazes de exercer ações políticas.
(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987. Adaptado.)
O texto, que se refere ao Brasil da segunda metade do século
XIX, trata