“A Estética, enquanto reflexão filosófica, busca
compreender, num primeiro momento, o que é beleza, o
que é belo. A preocupação com o belo, com a arte e com
a sensibilidade” é própria da reflexão estética. Não se
trata de “uma discussão de preferências, simplesmente
com o fim de uniformizar os gostos. Então, ela não
poderá ser normativa, determinando o que deve ser,
obrigatoriamente, apreciado por todos.” (Filosofia.
Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 272). Ainda
assim, a tentativa de uma definição do belo vem
acompanhando a História da Arte há muito tempo, sendo
correto afirmar que
Aristóteles associava o conceito de belo ao conceito
de bom, e, para ele, as artes tinham uma função
moral e social, ao reforçarem os laços da
comunidade. Por esse motivo, preferia a tragédia,
pois, nela, a imitação das ações humanas (boas ou
más) reproduziriam um efeito chamado de catarse,
ou seja, uma purificação dos sentimentos ruins a
partir da sua visualização na arte.