- ID
- 4027420
- Banca
- UFPR
- Órgão
- CAMPO REAL
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Na coluna da direita, são apresentadas perguntas feitas ao artista William Kentridge, em entrevista concedida ao jornal
El País. Numere a coluna da direita, relacionando as respostas às respectivas perguntas.
1. O que faz com que uma obra seja
percebida como verdadeira?
2. Nasceu em Johanesburgo e viveu
em uma minoria dentro da minoria
branca: a dos que se opunham ao
apartheid. Sua família defendia os
direitos dos negros. Como foi a sua
infância?
3. Sua mulher [Anne Stanwix] é
australiana. Chegou com 16 anos, se
conheceram na escola e desde então
permanecem juntos. Nada mal para
um homem que se descreve como
instalado na dúvida perpétua.
4. Em 25 anos, como o seu país
evoluiu?
( ) Faz parte das minhas contradições. Pouco antes de conhecê-la,
decidi que tinha nascido no país errado e com cinco anos de
atraso. Se estivesse com 18 e em Paris, Berlim ou Berkeley teria
feito parte da revolta estudantil em vez de estar enredado na
África do Sul, onde não acontecia nada.
( ) Muita gente esperava uma mudança radical de vida. E o que se
passou é que há uma classe média branca e outra negra que,
numericamente, já são iguais (quatro milhões cada raça). Mas
para a classe trabalhadora a vida não mudou. Sua situação,
embora não tão ruim, é de grande pobreza e desespero.
( ) Se você dá a mesma fotografia a duas pessoas, cada uma dirá
coisas diferentes. Isso significa que só podem estar falando de si
mesmas. Não veem a fotografia, veem a si mesmas. Por isso uma
das funções do artista é lembrar o espectador que quando olha
uma obra não está vendo uma verdade, mas uma projeção.
( ) Privilegiada, branca, suburbana. Tínhamos babás e criados. Fui a
uma escola em que só podiam entrar crianças brancas. E me
parecia que isso era o normal.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.