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ID
4035715
Banca
IDECAN
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na definição do(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) o paciente durante o transporte em ambiente interno do estabelecimento de saúde, deve-se considerar o nível de complexidade da assistência requerida. De acordo com o COFEN, no transporte interno de paciente com nível de assistência intermediária, deverá(ão) assisti-lo, no mínimo, o(s) seguinte(s) profissional(is) de enfermagem:

Alternativas
Comentários
  • Os profissionais de Enfermagem participam do processo de transporte do paciente em ambiente interno aos serviços de saúde

     

    I – na etapa de planejamento, deve o Enfermeiro da Unidade de origem:

     

    a) avaliar o estado geral do paciente;

    b) antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;

    c) prover equipamentos necessários à assistência durante o transporte;

    d) prever necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante o transporte;

    e) avaliar distância a percorrer, possíveis obstáculos e tempo a ser despendido até o destino;

    f) selecionar o meio de transporte que atenda as necessidades de segurança do paciente;

    g) definir o(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) o paciente durante o transporte; e

    h) realizar comunicação entre a Unidade de origem e a Unidade receptora do paciente;

     

    II – na etapa de transporte, compreendida desde a mobilização do paciente do leito da Unidade de origem para o meio de transporte, até sua retirada do meio de transporte para o leito da Unidade receptora:

     

    a) monitorar o nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado geral do paciente;

    b) manter a conexão de tubos endotraqueais, sondas vesicais e nasogástricas, drenos torácicos e cateteres endovenosos, garantindo o suporte hemodinâmico, ventilatório e medicamentoso ao paciente;

    c) utilizar medidas de proteção (grades, cintos de segurança, entre outras) para assegurar a integridade física do paciente; e

    d) redobrar a vigilância nos casos de transporte de pacientes obesos, idosos, prematuros, politraumatizados e sob sedação;

     

    III – na etapa de estabilização, primeiros trinta a sessenta minutos pós-transporte, deve o Enfermeiro da Unidade receptora:

     

    a) atentar para alterações nos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios do paciente, especialmente quando em estado crítico.

     

    Art. 2º Na definição do(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) o paciente durante o transporte, deve-se considerar o nível de complexidade da assistência requerida:

     

    I – assistência mínima (pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, fisicamente autossuficientes quanto ao atendimento de suas necessidades), no mínimo, 1 (um) Auxiliar de Enfermagem ou Técnico de Enfermagem;

    II – assistência intermediária (pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, com dependência parcial das ações de Enfermagem para o atendimento de suas necessidades), no mínimo, 1 (um) Técnico de Enfermagem;

    III – assistência semi-intensiva (pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, com dependência total das ações de Enfermagem para o atendimento de suas necessidades), no mínimo, 1 (um) Enfermeiro;

    IV – assistência intensiva (pacientes graves, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de sinais vitais, que requeiram assistência de Enfermagem permanente e especializada), no mínimo, 1 (um) Enfermeiro e 1 (um) Técnico de Enfermagem.