Para o estudioso da canção brasileira Luiz Tatit, em sua obra O século da canção (2004), os sambistas da
década de 1930 destacaram-se pelo desenvolvimento de uma forma poética a partir da prosódia popular
dos morros cariocas, retratando o cotidiano de vida permeado pela pobreza, pelo humor e pela boemia. Nas
palavras de Tatit: "Alheios a qualquer formação escolar, de ordem musical ou literária, esses sambistas
retiravam suas melodias e seus versos da própria fala cotidiana. Serviam-se das entoações que
acompanham a linguagem oral e das expressões usadas em conversa. Tais recursos, aliás, já vinham das
brincadeiras indígenas e dos rituais religiosos das primeiras levas de negros que aqui chegaram".
De acordo com esse texto, o verso que NÃO apresenta prosódia baseada na linguagem popular é: