- ID
- 4065289
- Banca
- VUNESP
- Órgão
- EBSERH
- Ano
- 2020
- Provas
-
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Análises Clínicas
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Citopatologia
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Enfermagem
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Farmácia
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Necrópsia
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Radiologia
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Técnico em Radiologia - Radioterapia
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Os descaminhos do lixo
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018/2019, produzido pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), em 2018 foram gerados no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos. Desse total, 92% foram coletados. Isso significa uma pequena melhora em relação ao ano anterior, já que, se a produção de lixo aumentou 1%, a coleta aumentou 1,66%. Essa expansão foi comum a todas as regiões, com exceção do Nordeste. Dos resíduos coletados em 2018, 59,5% receberam destinação adequada nos aterros sanitários, uma melhora de 2,4% em relação a 2017.
Mas esses relativos avanços não deveriam disfarçar a precariedade crônica do setor. A média nacional é bastante inferior à dos países na mesma faixa de renda, onde 70% do lixo recebe a destinação correta. Em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que até agosto de 2014 o País deveria estar livre dos lixões. Mas, hoje, cerca de 8% do lixo produzido no Brasil (6,3 milhões de toneladas) ainda não é sequer coletado e 40% do lixo que é coletado é descarregado em lixões ou aterros que não contam com medidas necessárias para garantir a integridade do meio ambiente e a da população local. Esta é a realidade em cerca de 3000 dos mais de 5500 municípios do País.
(https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado)