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ID
4067593
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 3º Distrito Naval
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciências Navais

A participação da Marinha do Brasil na Primeira Grande Guerra formalizou-se com o envio da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) para o teatro de operações. Qual foi a missão dessa Divisão e qual foi o seu respectivo Comandante?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C

    a preparação da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), como ficou conhecida essa pequena força, foi muito dificultada por limitações que não eram só da Marinha, mas também do Brasil. Como critério de escolha, abriu-se o voluntariado para os seus componentes e foi escolhido um contra-almirante ainda muito jovem, com 51 anos de idade, habilidoso e com grande experiência marinheira, na ocasião comandante da Divisão de Cruzadores com base no porto de Santos, o Almirante Pedro Max Fernando de Frontin, irmão do engenheiro Paulo de Frontin. A principal tarefa a ser cumprida por essa divisão seria patrulhar uma área marítima contra os submarinos alemães, compreendida entre Dakar no Senegal e Gibraltar, na entrada do Mediterrâneo, com subordinação ao Almirantado inglês. 

  • Gabarito: letra C.

    O examinador tentou nos confundir, trocando o nome dos Comandantes responsáveis e a atuação da Marinha do Brasil:

    1) Primeira Guerra Mundial:

    Envio para o teatro de operação da Divisão Naval em Operação de Guerra (DNOG), sob o comando do Almirante Pedro Max Fernando de Frontin.

    Composição da Força Naval: Cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul; Contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina; Cruzador-Auxiliar Belmonte; e Rebocador Laurindo Pitta;

    Missão: patrulhamento da área entre Dakar–São Vicente–Gibraltar na costa da África.

    Tripulação da DNOG foi gravemente atingida pela “gripe espanhola”, mas mesmo com muitas baixas sofridas, cumpriu a missão a ela determinada.

    2) Segunda Guerra Mundial:

    Também mantivemo-nos neutros a princípio. Com a vinculação de interesses comuns que tínhamos com os Estados Unidos, concretizada pelo Tratado do Rio de Janeiro, no qual nos comprometíamos a formar ao lado de qualquer nação americana que fosse atacada, com eles nos solidarizamos quando do ataque japonês a Pearl Harbour, em 7 de dezembro de 1941. Como represália, nossa Marinha Mercante começou a ser agredida pelos submarinos alemães. A primeira perda foi o Navio Mercante Cabedelo, em fevereiro de 1942. Seguiram-se outros afundamentos, terminando com o ataque fulminante do U-507, que em cinco dias, levou a pique seis embarcações nacionais dedicadas à linha de cabotagem nas costas de Sergipe, com 507 vítimas, inclusive soldados do Exército.

    Este ato levou o Brasil a declarar guerra, a 31 de janeiro de 1942, às potências do Eixo – Alemanha, Itália e Japão. Imediatamente a Marinha mobilizou-se, criando a Força Naval do Nordeste (com navios já em operação e meios recebidos do Acordo Lend Lease com os Estados Unidos). Essa Força foi comandada pelo Almirante Alfredo Soares Dutra, subordinada operativamente à Quarta Esquadra norte americana.