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ID
4091167
Banca
Calegariox Serviços
Órgão
Prefeitura de Brasiléia - AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O peróxido de éter, o amoníaco e a graxa são materiais classificados:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Classificação por perecibilidade

    Trata-se de uma classificação que leva em conta a alteração das propriedades físico-químicas do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição.

    Viana (2011), em visão abrangente, arrola diversas razões passíveis de ensejar a classificação de um material como perecível:

    • Por ação higroscópica (ex.: cal virgem);

    • Por limitação do tempo (ex.: alimentos, remédios);

    Instáveis (ex.: peróxidos e óxidos);

    • Por contaminação por água (ex.: óleo para transformadores);

    Por contaminação por partículas sólidas (ex.: graxa);

    • Pela ação da gravidade (ex.: eixos de grande comprimento);

    • Por queda, colisão ou vibração (ex.: cristais, vidros etc.);

    • Pela mudança de temperatura (ex.: selantes e anéis de vedação);

    • Pela ação da luz (ex.: filmes fotográficos);

    • Por ação de atmosfera agressiva (ex.: atmosfera com cloro, ácidos etc.);

    • Peça ação de animais (ratos, insetos etc.)

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Classificação quanto à Perecibilidade:

    Os materiais podem ser classificados como perecíveis e não perecíveis. Um material perecível é aquele que pode se estragar, apodrecer ou perder suas características físicas ou químicas. Um exemplo de material perecível é o leite. Esse material tem um prazo de validade, não é mesmo? Se for comprado em “saquinhos”, sua validade será curta. Já se for comprado em uma embalagem de “caixinha”, sua validade será maior. De qualquer forma, em algum tempo ele perderá suas características e não estará mais adequado ao consumo. Assim, devemos identificar quais são os produtos perecíveis que temos em estoque para que possamos dar um tratamento adequado a cada um deles. Além disso, a informação dos prazos de validade irá ser útil para que as compras não sejam feitas em excesso e a empresa não tenha de “jogar fora” materiais por perda da validade.

    Lembre-se de que não é só a passagem do tempo que pode fazer um produto perecer, estragar, mas também o calor, a umidade, dentre diversos outros fatores que podem afetar os materiais.

    FONTE:  Administração De Recursos Materiais Para Concursos: Teoria e 370 Questões de Concursos Comentadas – Rodrigo Rennó.

  • Jurava que era a letra B

  • A questão em exame exige que tenhamos conhecimento sobre algumas formas de classificar os materiais. Vamos analisar os métodos apresentados em busca daquele que inclui itens como o peróxido de éter, o amoníaco e a graxa.

    A – INCORRETA. A classificação por demanda considera os materiais como de estoque (aqueles que devida sua previsibilidade de consumo, devem ser mantidos em estoque) e de não estoque (aqueles que dada a imprevisibilidade de demanda, não têm a necessidade de estarem em estoque).

    B – INCORRETA. A classificação por periculosidade inclui aqueles materiais que oferecem risco, especialmente enquanto são manuseados e transportados. Podemos incluir nessa categoria: explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais corrosivos, oxidantes e radioativos

    C – INCORRETA. A classificação XYZ, quanto à criticidade, ou por importância operacional, considera o grau de imprescindibilidade do material para o desempenho das atividades organizacionais. Por exemplo, o material da classe X tem baixa criticidade, isto é, pode ser obtido facilmente para reposição e sua ausência não incorre em riscos à organização; o material Y é de criticidade mediana, ou seja, ainda pode ser substituído com relativa facilidade; já os materiais Z são de alta criticidade, isso significa que são de extrema importância para o desempenho das atividades da organização, bem como não são de fácil reposição.

    D – CORRETA. A classificação por perecibilidade leva em consideração o desaparecimento das propriedades físicas e químicas do material. Algumas classificações são dadas por Viana (2017):

    Instáveis: peróxido de éter.

    Voláteis: o amoníaco.

    contaminação por partículas sólidas: graxa.

    Após analisar as alternativas apresentadas, notamos que o que a classificação que se pedia pôde ser encontrada na alternativa "D", por periculosidade.

    GABARITO: D

    Fontes:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.

    VIANA, João José. Administração de Materiais: um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas, 2017.

  • Menos galera, GRAXA não é tão perigosa assim kkkkkkkk