Letra B
(V) ) Qualidade educacional é um conceito polissêmico, mas está dominantemente articulado à ideia de levar os estudantes a aprenderem e se desenvolverem cada vez mais e melhor. Certo a qualidade social está atrela ao sucesso escolar acesso+permanência
( F ) O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) expressa numericamente com bastante precisão a qualidade do Ensino Fundamental e Médio em nosso país. Errado o Ideb reúne em um só índice dados do censo escolar(média do desempenho na Prova Brasil por exemplo)+ taxa de aprovação e reprovação, porém não é precisa, pois nada é tão certeiro.
(F ) Qualidade na educação não tem relação com a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Errado a qualidade na educação exige padrões mínimos de qualidade.
(F ) A escola de qualidade social é aquela que está atenta aos problemas sociais do seu entorno e privilegia a atuação diante desse cenário, reconhecendo que só faz sentido desenvolver ações pedagógicas quando vinculadas diretamente à transformação da sociedade contemporânea. Errado a escola de qualidade social não precisa dar conta de tudo, pois não é salvacionista. A escola de qualidade social valoriza seus estudantes, considera a diversidade cultura, promove aprendizagens significativas, valoriza seus profissionais da educação.
Dica: Art. 08,09 DCNEB
Art. 8º A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social da educação, que é uma conquista coletiva de todos os sujeitos do processo educativo.
Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento aos seguintes requisitos:
I – revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na escola e fora dela;
II – consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade;
III – foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes;
IV – inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo a aprendizagem do estudante;
V – preparação dos profissionais da educação, gestores, professores, especialistas, técnicos, monitores e outros;
VI – compatibilidade entre a proposta curricular e a infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de
efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e acessibilidade;
VII – integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das famílias, dos agentes da comunidade interessados na educação;
VIII – valorização dos profissionais da educação, com programa de formação continuada, critérios de acesso, permanência, remuneração compatível com a jornada de trabalho definida no projeto político-pedagógico;
IX – realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social e desenvolvimento humano, cidadania, ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio ambiente.