A célula, menor estrutura autopoética hoje
conhecida, é a unidade mínima capaz de um
metabolismo auto-organizador incessante. A
origem da mais ínfima célula bacteriana, primeiro
sistema autopoético, com cerca de quinhentos
tipos diferentes de proteínas e outras moléculas
de cadeia longa, é obscura. No entanto, a maioria
concorda em que compostos complexos de
carbono, expostos de algum modo a uma energia
incessante e à transformação ambiental,
convertem-se em gotículas oleosas que acabam
por se tornar células delimitadas por uma
membrana. (MARGULIS & SAGAN, 2002, p. 91).
Conforme proposto por Alexander Oparin, na sua hipótese
heterotrófica de origem da vida, esta pode ter surgido a partir
de uma longa evolução química.
Com relação aos pressupostos desenvolvidos por essa
hipótese e dos novos conhecimentos associados a esse tema,
é possível afirmar: