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ID
4125814
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em virtude da instalação de uma refinaria no município em que atua e aos inúmeros investimentos externos na localidade, uma companhia adquiriu uma propriedade para valorização nos próximos anos.
Sabe-se que esta propriedade não será utilizada em suas atividades comerciais e que os contadores da entidade fizeram o seu reconhecimento inicial pelo custo (que era idêntico ao seu valor justo) e optaram por avaliá-la, subsequentemente, pelo valor justo.
A propriedade foi adquirida à vista, por R$ 450.000,00, no final do ano de 2016. Ao final de 2017, os contadores da companhia verificaram que o valor de mercado da propriedade era de R$ 517.500,00.

Considerando as informações e os Pronunciamentos Técnicos do CPC, é correto afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    III - em INVESTIMENTOS: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    Propriedade de investimento:

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou

    para ambas, e não para:

    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou

    (b) venda no curso ordinário do negócio.

    20. A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.

    Os dividendos distribuídos no método de custo são contabilizados como receita, quando da distribuição FORMAL DE LUCROS. Não importa quando o lucro foi gerado, mas quando houve a formalização da distribuição.

    O reconhecimento do lucro é feito na conta de Receita.

  • o CPC 28 incentiva a entidade, embora não exija dela, a mensurar o valor justo das propriedades para investimento tendo por base a avaliação a valor justo de avaliador independente – que tenha qualificação profissional relevante e reconhecida e que tenha experiência recente no local e na categoria da propriedade para investimento que esteja sendo avaliada.

    Além do incentivo, há um esforço normativo para que as entidades adotem o valor justo. Nessa linha, o CPC determina que a entidade que adotou o método de valor de custo deverá adotar obrigatoriamente o método do valor justo para fins de divulgação.

    Em outras palavras, a faculdade de adoção limita-se até o momento da divulgação da demonstração contábil, posto que na divulgação a entidade deverá adotar obrigatoriamente o método do valor justo. Portanto no caso em tela deve-se reconhecer um ganho sendo correta a alternativa D) em 2017, a companhia divulgou um ganho com a valorização da propriedade no resultado do exercício de R$ 67.500,00.