“Ainda na véspera eram seis viventes,
contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia
do rio, onde haviam descansado, à beira de uma
poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali
não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a
cabeça, os ossos do amigo, e não guardava
lembrança disso.”
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 64. ed. Rio de Janeiro:
Record, 1993. p.54. (Fragmento).
A partir da leitura do fragmento acima, e também
com base em toda a obra Vidas secas, pode-se
afirmar que: