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ID
4135210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
HUB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

    Determinado paciente, 76 anos de idade, com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) estável, em prova espirométrica, apresentou capacidade vital forçada (CVF) de 77%, volume espirado forçado no 1o segundo (VEF1) de 29% e relação VEF1/CVF de 31%. Além disso, na gasometria com fração inspirada de oxigênio (FIO2) de 21% detectou-se pH = 7,42, PaO2 = 53 mmHg, PaCO2 = 36 mmHg, HCO3 = 22,7 mmol/L e SaO2 = 87%.

A partir desse caso clínico, julgue o seguinte item, a respeito de DPOC.

De acordo com a classificação funcional do GOLD (Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease), é correto afirmar que esse paciente tem DPOC de grau moderado, mas os resultados da gasometria indicam necessidade de oxigenoterapia contínua.

Alternativas
Comentários
  • São quatro classificações de gravidade:

    – Estádio 0: Em risco – Tosse crônica e produção de expectoração; a função pulmonar é ainda normal.

    – Estádio I: DPOC leve – Leve limitação do fluxo aéreo (VEF1/CFV<70%; mas VEF1≥80% do previsto) e,

    geralmente, mas nem sempre, tosse crônica e produção de expectoração.

    – Estádio II: DPOC Moderada – Agravamento da limitação do fluxo aéreo (VEF1/CFV<70%; e 30%≤VEF1<80% do previsto) e, geralmente, progressão dos sintomas, com falta de ar tipicamente desenvolvida ao esforço.

    Estádio III: DPOC Grave – Grave limitação do fluxo aéreo (VEF1<30% do previsto) ou presença de

    insuficiência respiratória ou sinais clínicos de falência ventricular direita. Os pacientes podem ter a DPOC

    grave (Estádio III) mesmo se for VEF1>30% do previsto, sempre que estas complicações se façam

    presentes.