( ) Na manchete I, encontra-se a figura de linguagem hipérbole - (EXAGERO)
I. Os Dez Mandamentos no cinema valem mais do que ”mil missas”. (V)
( ) Nas três manchetes encontram-se a figura de linguagem anacoluto. (TERMO SOLTO)
I. Os Dez Mandamentos no cinema valem mais do que ”mil missas”. (F)
II. Festival de Berlim tem três filmes brasileiros que fogem do estereótipo. (F)
III. Documentário resgata história de compositoras esquecidas; veja trailer. (V)
( ) Na manchete II, encontram-se as figuras de linguagem metáfora (COMPARAÇÃO IMPLÍCITA DE DOIS ELEMENTOS) e metonímia (É A TROCA DE UM TERMO NO LUGAR DE OUTRO - EX.: AUTOR PELA OBRA).
II. Festival de Berlim tem três filmes brasileiros que fogem do estereótipo (F)(F)
Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.
I. Os Dez Mandamentos no cinema valem mais do que ”mil missas”.
II. Festival de Berlim tem três filmes brasileiros que fogem do estereótipo.
III. Documentário resgata história de compositoras esquecidas; veja trailer.
Cotejemos os itens acima com as afirmações abaixo:
(V) Na manchete I, encontra-se a figura de linguagem hipérbole.
Verdadeiro. A hipérbole é a figura do exagero, do excesso. Servem-se dela para deformar a realidade. Exs.:
“Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)
“Os autos voam pela via central, e cruzam-se pedestres em todas as direções.” (Monteiro Lobato)
(F) Nas três manchetes encontram-se a figura de linguagem anacoluto.
Falso. Em nenhuma há. Define-se o anacoluto como rompimento da estruturação lógica da oração. Exs.:
“O relógio da parede, eu estou acostumado com ele.” (Rubem Braga)
“Essas criadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Aníbal Machado)
“Eu, não me importa a desonra do mundo.” (Camilo Castelo Branco)
(F) Na manchete II, encontram-se as figuras de linguagem metáfora e metonímia.
Falso. Não há nenhuma das duas, e sim personificação, prosopopeia ou animismo, ou seja, atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados, a coisas. Exs.:
“O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)
“Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana)
“(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa)
“Um frio inteligente (...) percorria o jardim...” (Clarice Lispector)
“A noite surpreendeu-os sorrindo.” (Murilo Rubião)
Letra A