o romance retoma a matéria romântica presente em Til, de José de Alencar, e a ultrapassa pelo
viés do realismo, ao denunciar como uma relação desigual, na qual nome de família, dinheiro e
preconceito de cor e classe se articulam com desejo e ciúme e formam um padrão consistente,
que vira cacoete. Seus desdobramentos mais reveladores ocorrem no hospital, onde o patriarca
centenário, agora já sem tostão, faz a corte a praticamente todas as enfermeiras de turno,
às quais promete casamento, roupas finas, nome ilustre, palacete e baixelas, desde que se
dediquem só a ele.