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O Gabarito é a letra ( D )
Em “envergonhada Temos uma derivação parassintética.
Perceba que a retirada de um dos afixos ( sufixo ou prefixo) torna a palavra inexistente na língua.
"VERGONHADA" não existe.
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a) Justaposição.
Para ter uma Justaposição vc precisa de dois radicais.
Na Justaposição vc une dois radicais , mas nenhuma palavra é perdida.
Consiste em formar compostos que ficam lado a lado, ou seja, justapostos, sem que nenhum dos agregados sofra alteração em sua forma original. Exemplos: passatempo (passa + tempo),
ex: Girassol , couve-flor....
b) Derivação imprópria
Na derivação Imprópria a classe de palavra é alterada.
a) Os adjetivos passam a substantivos Os bons serão contemplados.
b) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.
c) Os infinitivos passam a substantivos O andar de Roberta era fascinante. O badalar dos sinos soou na cidadezinha.
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c) Composição
A composição é o "gênero que Une : Justaposição , Aglutinação .
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e) Derivação sufixal.
Na derivação sufixal vc acrescenta um afixo à frente da palavra.
Exemplos: lealdade, deslocamento, felizmente, idiotismo, etc.
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Fonte: José Maria.
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A questão é sobre processo de formação de palavras e quer saber por qual processo foi formada a palavra "envergonhada". Vejamos:
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A) Justaposição.
Errado.
Composição por justaposição: quando juntamos duas ou mais palavras ou radicais e não há perda ou transformação. Ex.: passatempo (passa + tempo), couve-flor (couve + flor), rodapé (roda + pé)
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B) Derivação imprópria
Errado.
Derivação imprópria: acontece pela mudança de classe gramatical da palavra. Ex.: João tem um andar muito engraçado. (substantivo) Esse final de semana podemos andar no shopping. (verbo)
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C) Composição
Errado.
A composição pode ser por justaposição (explicada na letra "a") e por aglutinação.
Composição por aglutinação: quando unimos dois ou mais vocábulos ou radicais e há perda ou transformação. Ex.: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), pontiagudo (ponta + agudo)
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D) Derivação parassintética
Certo. Em "envergonhada" houve o acréscimo simultâneo do prefixo "en" e do sufixo "ada" ao radical "vergonha", portanto uma derivação parassintética. Perceba que não existe "envergonha" nem "vergonhada" na Língua Portuguesa.
Derivação parassintética ou parassíntese: anexa-se, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo a um radical. Nesse caso, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe na Língua Portuguesa. Ex.: Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo)
Ex.: alistar (a+ lista+ ar), envergonhar (en +vergonha+ ar), emudecer (e+ mudo+ ecer), esfarelar (es + farelo + ar), desalmado (des + alma + ado), enfileirar (en + fileira + ar), empapelar (em + papel + ar), empalidecer (em+ pálido + ecer), enegrecer (e+ negro+ ecer)
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E) Derivação sufixal.
Errado.
Derivação sufixal: quando acrescentamos o sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Ex.: riso (substantivo) risonho (adjetivo)
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Gabarito: Letra D
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Gabarito D
→ A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa.
Exemplos:
deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal
entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.
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Derivação parassintética en vergonhada tira o en não faz sentido
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GABARITO: LETRA D
ENVERGONHADA --> Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.
Avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer.
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.
Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:
*Justaposição (sem perda de elementos):
Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.
*Aglutinação (com perda de elementos):
Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).
Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:
Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).
Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:
Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.
Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.
Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.
Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.
Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).
Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.
Infelizmente, ateísmo, desordenamento.
Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.
Avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer.
Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.
Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).
Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).
Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.
O jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.
Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.
O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.
Estrangeirismo:
Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:
*Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.
*Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.
RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROFº PABLO JAMILK.
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A palavra “envergonhada”, presente no quinto verso do poema de Adélia Prado, foi formada por:
Alternativas
A
Justaposição.
Composição por justaposição: quando juntamos duas ou mais palavras ou radicais e não há perda ou transformação. Ex.: passatempo (passa + tempo), couve-flor (couve + flor), rodapé (roda + pé)
B
Derivação imprópria
Derivação imprópria: acontece pela mudança de classe gramatical da palavra. Ex.: João tem um andar muito engraçado. (substantivo) Esse final de semana podemos andar no shopping. (verbo)
C
Composição
A composição pode ser por justaposição (explicada na letra "a") e por aglutinação.
Composição por aglutinação: quando unimos dois ou mais vocábulos ou radicais e há perda ou transformação. Ex.: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), pontiagudo (ponta + agudo)
D
Derivação parassintética
Certo. Em "envergonhada" temos o prefixo "en" e o sufixo "ada", portanto uma derivação parassintética. Perceba que não existe "envergonha" nem "vergonhada" na Língua Portuguesa.
Derivação parassintética ou parassíntese: ocorre quando há o é um tipo de acréscimo de afixos (prefixo e sufixo) à palavra primitiva. Nesse caso, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe na Língua Portuguesa. Ex.: Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo)
E
Derivação sufixal.
Derivação sufixal: quando acrescentamos o sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Ex.: riso (substantivo) risonho (adjetivo)